Dia dos pais, 2 (Ivone Boechat)

A evolução do mundo acontece com tamanha velocidade que os filhos devem ser preparados, mais do que nunca, para respeitar seus pais. É muito comum ouvir um jovem dizer: "Papai não me entende". O entendimento deve ser mútuo. Acorda-se, todo dia, com o absurdo na última moda: no dia seguinte o absurdo de ontem já foi substituído pelo absurdo maior.
 
Sempre, uma bela característica do homem-pai, é a compreensão. Ela mantém o equilíbrio na balança das concessões e ajuda no discernimento do sim e do não. A compreensão carrega nos braços as dificuldades do choque da convivência, quando os comportamentos se agridem.
 
O exemplo do pai está cada dia mais importante. De nada vale a severidade, as regras e exigências, se o filho descobre (e sempre descobre) que o seu discurso não corresponde à prática. O pai não é um mágico que se equilibra nas aparências, é um ser autêntico que vive as próprias limitações.
 
Todo filho gostaria de ter um pai trabalhador, honesto, dedicado à família, e jamais um irresponsável, debochado, perdido na noite das indecisões, infeliz, semeando infelicidade.
O dia dos pais deve ser uma ótima oportunidade de autoavaliação: "que tipo de pai eu sou? Uso devidamente a minha autoridade? Confundo autoritarismo com disciplina? Ou tenho sido um ditador, um poderoso chefão, dentro do meu lar?”
 
Como é bom ter um pai! Se ele for, é claro, investido das qualidades deste homem todo especial, isto é, se estiver em condições de contribuir com uma parcela de amor, de exemplo, reconhecendo a sua impossibilidade frente a inúmeros desafios. Se o tempo dedicado aos filhos é pequeno que o amor seja em tempo integral!
 
Conta-se que a diretora da Escola realizava uma reunião com a família dos alunos e aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância do apoio que os pais devem dar aos filhos. Pediu-Ihes, também, que estivessem presentes o máximo de tempo possível, junto deles.
 
A diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo para falar com o filho nem tempo de vê-lo durante a semana. Quando saía para trabalhar na madrugada o filho ainda estava dormindo, ao voltar, era muito tarde e o garoto não estava mais acordado. Disse que a ausência o deixava angustiado. Para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria e dava-lhe um beijo na testa, todas as noites. Quando o filho acordava e via o nó, sabia que o pai estivera ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles. A diretora ficou emocionada com a história tão singela, mais surpresa ficou, quando descobriu que o filho desse pai era um dos meninos mais dedicados e meigos alunos da escola.
 
O método educacional adotado pelos pais na educação dos filhos deve ser fundamentado no amor. Os filhos são dádivas de Deus, eles precisam ser educados e amados. A superproteção desequilibra tanto quanto o abandono. Eles podem ser lindos, feios, ricos, pobres: importante é a orientação e o exemplo dos seus pais. Disciplinar significa organizar a vida!
 I Reis 1:6.
 

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