“Quando nasci, um anjo esbelto, / desses que tocam trombeta, anunciou: / vai carregar bandeira”.
(Adélia Prado, 1935-*)
Poemas de Deus, fomos clara e alegremente feitos
Para ser e viver íntegros, inteligentes, em puro afeto.
No gênero da poesia universal, éramos sonetos
Rimados, metrificados, ritmados, perfeitos.
Foi assim até que nos insurgimos
E uma voz sinuosa, mentirosa, ouvimos
E lhe demos o comando do nosso coração,
E lhe servimos
Na rota da omissão,
Que a dor do outro não sente,
No modo opressão,
Que com a miséria do outro se diverte,
Práticas contra as quais verbalmente esgrimimos
E que em nós, quebrado o espelho, raramente admitimos,
Mas que a realidade crua a toda hora nos desmente.
Até que veio o Redentor, divino-humano,
Sangrado e ressangrado na cruz que era nossa,
Com sua maravilhosa oferta de perdão, pela graça.
Quando lhe devolvemos arrependidos o comando,
Tornamo-nos para sempre restaurados sonetos,
Rimados, metrificados, ritmados, perfeitos.
E aprendemos que somos, de fato, poemas
Que, em nome de Deus, a outros entusiasma
Para que as suas vidas sejam novamente plenas,
Com corações íntegros, inteligentes, cheios de afeto.
\“Podemos estar seguros que somos obras-primas das mãos do Deus Eterno e que fomos recriados por Cristo Jesus para fazer o bem. É assim que precisamos viver”._ (Efésios 2.10 — Paráfrase de Israel Belo de Azevedo)
Bom dia!!!!!!
Israel Belo de Azevedo
@israelbelooficial
