João 20.24-31: PEDAGOGIA DA DÚVIDA (esboço)

PEDAGOGIA DA DÚVIDA
João 20.24-31

Pregado na Igreja Batista Itacuruçá, em 6.8.2000 – noite

1. INTRODUÇÃO
Tome pode ser considerado o apóstolo da era do conhecimento, como é a nossa.
Este nosso tempo é caracterizado pelo VOLUME gigantesco do armazenamento da informação, que se media por bytes (a unidade) e kilobytes (mil unidades), mas agora se mensura por megabytes (milhões de unidades) e gigabytes (bilhões de informações), numa corrida sem fim.
Este nosso tempo é sinalizado pela VIRTUALIDADE da informação, que implica na sua descartabilidade e na interatividade. Em outras palavras, a informação não tem território e nenhum lugar fixo. Não importa onde ela está: ela está na tela do seu computador ou do seu televisor. Esta virtualidade se distingue por um certo tipo de interatividade, que permite às pessoas “conversarem” com máquinas digitais, seja para receber/dar instruções como num caixa eletrônico virtual, seja para co-escrever textos ou co-produzir informações, como numa home page com sentido educativo.
Este hosso tempo é marcado pela VELOCIDADE vertiginosa da circulação da informação, que torna a nossa época bastante singular. Uma mensagem pode alcançar o lugar mais distante do planeta ao mesmo tempo em que é produzida. Uma carta que, no início do século passado, levava um mês para chegar ao seu porto final, hoje pode pousar em segundos na mesa de um escritório residencial.
Tome queria, como nossa época, mais informações, melhores informacoes

2. TOME NÃO QUERIA UMA EXPERIÊNCIA DE SEGUNDA MÃO, MAS NÃO TINHA UMA SÓLIDA DISPOSIÇÃO PARA TER UMA EXPERIÊNCIA DE PRIMEIRA MÃO, QUE TEM UM PREÇO (v. 24)

Tome não queria uma experiência de segunda mão, o que é louvável
O lamentávdl é que Tome  não estava com os discípulos quando eles viram o que que viram porque Tome não tinha a mesma disposição– que os demais discípulos — para seguir a Jesus

3. TOME DECLAROU SEU MÉTODO DE FÉ (v. 25)
Tome teve a coragem de não crer, quando o mais fácil por vezes é crer
Tome se dispôs a se curvar às evidencias

4. JESUS NÃO SE IMPORTA QUE FAÇAMOS PROVA DELE (vv. 26-29)
Jesus se dá a conhecer e não se importa que façamos prova dele, desde que com sinceridade. Ele não se recusou a passar pelo teste de Tome.
Tome não precisou colocar seu dedo na ferida aberta de Jesus. O convite de Jesus lhe foi suficiente.
A dúvida deve cessar diante das evidências.
A dúvida deve cessar diante do testemunho da Bíblia

5. CRER NÃO SE CONTRAPÕE A PENSAR (vv. 30-31)
Jesus, o Filho de Deus, foi enviado para que tenhamos certeza de nossa salvação
O crer não substitui o pensar, mas é outra dimensão essencial. Crer para entender ou entender para crer”  – eis o dilema que pode ser substituído por “crer e entender” ou “entender e crer”. Tome precisou entender, mas não ficou no entender; antes, para ser salvo, deu o passo da fé.