Josué 24.13-25: O PRAZER DE SERVIR (esboço)

O PRAZER DE SERVIR
Josué 24.13-25

1. INTRODUÇÃO
O problema do padrão bíblico (duro) em comparação aos nossos padrões (humanizantes).
A obediência a Deus é colocada na Bíblia como uma radicalidade. Por exemplo: escolha hoje a quem você quer servir… (v. 15). Nós, no entanto, “douramos” esta obediência.
A dureza do Deus da Bíblia (vv. 19, 20) e a suavidade do “nosso”…

2. EQUÍVOCOS A SEREM EVITADOS
2.1. O trabalho no Senhor é uma decorrência da consagração (v. 14).
Não é possível a uma pessoa consagrada não servir ao Senhor. E vice-versa. A oração demanda serviço, mas serviço não gera consagração. Consagração é exclusividade (separação). Não está associada a projetos, nem a ter tempo, mas a temer ao Senhor. O caso do Beto na vigília.

2.2. O tempo gasto fora do Reino de Deus é uma forma de idolatria (v. 20).
Idolatria, no Antigo Testamento, era trocar Deus por outros deuses. Nós matamos os deuses, mas os substituímos por coisas tangíveis. Idolatria é adorar (dedicar-se) o vazio.
Por vezes, quando nos colocamos no centro do processo, nosso trabalho é idolatria ou egolatria. Podemos parecer que estamos no Reino de Deus, mas estamos nosso nosso reino.

2.3. Tendemos a relaxar, embora tenham prometido consagração total (vv. 16,17).
Relaxamos por banalizar o sagrado (isto é: vemos Deus como disponível a cada momento para nos abençoar).
Relaxamos por que temos um conceito fluido de Deus.
Relaxamos por nos envolvermos com outras causas.

3. EM BUSCA DE UMA TEOLOGIA DO SERVIÇO A DEUS
3.1. Sirvamos ao Senhor, com prazer, não como um fardo.
A linguagem bíblica pode indicar fardo, mas a escolha era prazerosa. Quando Josué prometeu serviço ao Senhor, fê-lo com alegria. Por isto, podia incluir toda a sua casa (família, no sentido veterotestamentário) nisto.

3.2. Assumamos com coragem nossas escolhas (vv. 15a, 20-22).
Fique claro para nós mesmos qual é a nossa opção. Se é uma vida de pecado, que a opção fique claro. Se o desejo é uma vida de pureza, que a intenção fique clara, para que possa operar em nossas vidas. O que fizermos devemos fazer com sinceridade (integridade) e verdade.

3.3. Dediquemos ao Senhor nossas vidas como uma forma de gratidão (v. 17-18).
A vida cristã é um dom de Deus (v. 13). Afirmamos a cada dia que Deus nos dá tudo, mas não vivemos como se acreditássemos nesta verdade. No entanto, nossa vida é um dom, como experimentaram os israelitas no passado e podemos experimentar hoje. Nossa disposição para o serviço é uma reação a esta dádiva.

3.4. Aprendamos a tornar Deus exclusivo em nossas vidas (vv. 23-24)
A atualidade de se falar em “deuses”, para nós que não cremos na existência deles.

4. CONCLUSÃO
Convite a servir ao Senhor (v. 15b).
Convite à parceria, que é o verdadeiro convite do texto, já que o povo estava para entrar na terra prometida e precisaria ser fiel a Deus.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO