Mateus 14.22-33: JESUS, AQUELE QUE SEGUE CONOSCO (notas)

JESUS, AQUELE QUE SEGUE CONOSCO

Mateus 14.22-33

1. JESUS NOS ENVIA A ATRAVESSAR
(Logo a seguir, compeliu Jesus os discípulos a embarcar e passar adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.  — verso 22).

1.1. Jesus nos compele a atravessar o comodismo de uma vida cristã sem a aventura da profundidade porque sem o fruto (alegria, amor, benignidade, bondade, domínio próprio, fé, fidelidade, mansidão e paciência) e sem o selo do Espírito (compromisso com o projeto de Deus para este mundo; confiança em Deus na hora da dificuldade em decorrência da comunhão com Ele, esperança em Deus, na certeza que Seu poder se manifesta neste tempo o além.

1.2. Jesus nos capacita a atravessar as dificuldades como oportunidades para o crescimento. Em lugar de reclamar, Ele nos ensina a reconhecer a inevitabilidade do “vento contrário” (verso 24), agradecer ao Pai pelo açoite das ondas e pedir a Deus força e sabedoria para atravessá-lo. Sem vento contrário, não nos desenvolvemos emocional e espiritualmente.

1.3. Jesus nos ensina a atravessar o sucesso (movimento, agitação, burburinho) em direção ao recolhimento (para estar só diante de Deus). Depois de saciar uma multidão e ser aclamado por ela, Jesus subiu o monte para orar (fez um esforço), ficando lá sozinho por umas oito horas, do final da tarde até o meio da madrugada (verso 24)

1.4. Jesus nos pede para atravessar o isolamento. Nas horas de oração, Jesus certamente experimentou o refrigério do encontro com o Pai, mas também a força para continuar o Seu ministério e o desafio para voltar ao encontro dos homens (verso 25).

2. Jesus faz conosco a travessia
(Na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando por sobre o mar — verso 25)

2.1. Jesus demorou muito, segundo a perpectiva dos discípulos. No entanto, Ele nunca vem tarde demais. Ele vem na hora certa, para nos animar. Ainda hoje Ele diz: “Tenham bom ânimo”. (verso 27).

2.2. Não importa o quão longe estejamos dEle, Ele vem ao nosso encontro (verso 24). Nesta trajetória, Ele sempre faz o caminho mais curto (por sobre o mar), para chegar mais rápido.

2.3. Não importa o quão difícil seja o nosso problema, não há dificuldade para Ele vir ao nosso encontro. Não há limitações para Aquele que caminha sobre as ondas do mar. (verso 25)

2.4. Não importa o quão fraca seja a nossa fé, Ele não desiste de nós. Ele nos pega pela mão (verso 30).

3. JESUS ESPERA QUE NOS LANCEMOS À TRAVESSIA

3.1. Quando vem ao nosso encontro, Jesus espera que O reconheçamos. Temos nos afastado, por vezes, tanto de Jesus, que não o reconhecemos. Temos tido um Jesus tão fraco que Ele não tem força para operar em nossas vidas.

3.2. Quando vem ao nosso encontro, Jesus espera que corramos em sua direção.
Pedro, mesmo com sua fé vacilante (“Se és tu, Senhor”), lançou-se as águas. Era a sua chance de conhecer o poder de Jesus ainda mais de perto.
Pedro fracassou porque tentou. Sua falha não foi a de não tentar. Ele não se curvou diante da tarefa, ele se lançou para realizá-la. Se não ficou paralisado pelo pecado, ele se lançou para vencê-lo. Ele não ficou imaginando os contornos do desconhecido, ele se lançou a conhecê-lo.
O que o medo tem impedido você de fazer?

3.3. Quando vem ao nosso encontro, Jesus espera que olhemos para Ele.
Pedro surfou, sem prancha, sobre as águas, enquanto olhou para Jesus.
Ele afundou quando reparou na força do vento. E ele reparou na força do vento quando

. olhou para si mesmo como alguém que Deus tinha abençoado. Quando olhou para si, passou a achar que o poder de caminhar sobre as águas vinha dele mesmo. Ele agora era igual a Jesus. Que fantástico! E afundou.

. olhou para a força do vento e para a agitação das águas. Quando olhou para o vento, passou a achar que o vento era mais poderoso do que Jesus e afundou. O vento era o mesmo quando iniciou a “caminhada”, mas de repente ele se tornou forte, mas era o mesmo. Reparar na força do vento tornou fraco o até então forte Pedro.

3.4. Quando vem ao nosso encontro, Jesus espera que O adoremos.
E nós O adoramos quando:
. nós reconhecemos que Ele vem ao nosso encontro. Nosssa dificuldade é que, por vezes, permitimos que as ondas nos levem para longe de Jesus (verso 24). Mesmo neste caso, a distância nunca é distante demais para Jesus, embora possa sê-lo para nós.

. nós O reconhecemos como Aquele que nos conhece (Ele sabia que Pedro era um “homem de pequena fé” — verso 31)

. nós O reconhecemos como Quem tem poder até sobre a natureza (verso 32)

. nós o reconhecemos como o Deus que se tornou homem sem deixar de ser Deus.