Mateus 3.1-12
1. Nossa vida é um deserto, mas Deus providencia o oásis e a comunicação de que o oásis existe (Mateus 3.1-3).
João, que significa dom de Deus, recorda as velhas verdades deste Deus para conosco.
Deus está sempre a nos recordar suas velhas verdades. São elas: a necessidade do arrependimento (arrepender-se é mudar a atitude e a conduta) e a certeza do seu Reino (senhorio, governo, presença), Reino que Jesus Cristo veio anunciar e implantar.
Devemos fazer como os contemporâneos de João Batista, que iam até onde ele estava para ouvir a mensagem de Deus e para obedecer a Deus, batizando-se.
2. O batismo é uma atitude diante de Deus por meio da igreja (Mateus 3.4-9).
Quem se batiza:
. confessa publicamente, diante de Deus, os seus pecados (somos pecadores e carecemos da graça de Deus)
. dispõe-se a viver produzindo os frutos do arrependimento. O batismo não é uma formalidade, mas uma afirmação de entrada na nova vida e uma afirmação de compromisso com esta nova vida.
O batismo pode parecer estranho, como as vestes e os hábitos alimentares de João Batista, mas Jesus mesmo se submeteu a ele. Suas razões foram diferentes da nossa. Ele quis sublinhar a sua humanidade plena.
3. Diante da providência de Deus para nós, somos chamados a uma decisão (Mateus 3.10-12)
afirmações desta narrativa destacam este desafio:
– “temos por pai a Abraão” (verso 10) — diante do desafio que era Jesus, alguns de seus contemporâneos acahvam que não precisavam levá-lO a sério, por serem parte do povo eleito de Deus. A aplicação para nós é que laços de família ou de religião não nos colocam automaticamente no Reino de Deus; a entrada nele é pessoal e intransferível. O máximo quepodem fazer por nós é anunciar-nos o Reino. Optar por ele é uma escolham de quem ouve o Evangelho (a boa notícia)
– “posto o machado à raiz das árvores” — o Reino de Deus importa decisão; aceitá-lo ou não
– “Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo” — batismo de conforto (presença conosco constante) e batismo de paz (calor da presença de Deus)