Nosso sempre seja o sábio sentimento de Jesus,
que, Deus sendo, tinha de Deus o mesmo status,
mas preferiu pôr em curso uma dolorosa missão,
de sua casa partindo e do conforto abrindo mão,
ele mesmo se esvaziando à completa humilhação
de viver como escravo em alegre submissão
até encontrar a morte estampada na cruz
cortando-lhe o corpo, de seu sangue fazendo pus.
Com estas imagens, sobre o palco desce o pano.
Abre-se o livro para exibir agora todo exaltado
o mesmo que se tinha antes todo humilhado.
O servo sofredor é agora Deus soberano,
diante de quem deve celebrar ajoelhado
todo aquele que quer ser plenamente humano.