No intervalo

Por causa da obra de Cristo por nós, morremos e ressuscitamos.
Por causa da obra de Cristo por nós, morreremos e ressuscitaremos.
Pela morte de Jesus Cristo, morremos para a nossa natureza pecaminosa e ressuscitamos para uma natureza espiritual. Quem passou por esta experiência é uma nova pessoa.
Entre o passado (morremos/ressucitamos) e o futuro (morreremos/ressucitaremos), temos a nossa vida, que não passamos de um intervalo, que deve ter vivido com intensidade, mas não pode ser idolatrado.
Neste tempo, nossa decisão consiste em formatar a nossa mente para viver segundo os valores do Alto, porque o que é gerado lá traz felicidade; o que é gerado aqui, na desobediência, produz tristeza e confusão. O hardware está aqui mas o software é importado das regiões celestes, onde Jesus Cristo é Senhor absoluto.
Neste tempo, não podemos esquecer que a minha/sua vida está escondida com Cristo em Deus. Ele nos tem um tesouro, escondido em Cristo. Há nEle uma fonte, escondida, para quem não tem os olhos da fé-resposta ao sacrifício de Jesus, e revelada, para quem teve suas vestes lavadas no sangue do Cordeiro. A sabedoria, o poder e o conhecimento de Cristo estão à minha/sua disposição.
Neste tempo, podemos ver a glória de Deus hoje se Cristo está envolvido em nossas atividades, embora hoje não seja visto.
Neste tempo, eu e você devemos fazer morrer tudo o que é próprio da minha/sua natureza terrena (imoralidade sexual, impureza, paixão, desejos maus e a ganância), que, prevalecendo, traz conseqüências drásticas para mim, para você e para os outros. Mesmo tentado e até mesmo tempo justificativa para nossos atos, devemos abandonar o estilo de vida que vem dessa decaída natureza (ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem indecente no falar, mentira, preconceito, vaidade, auto-suficiência).
Neste tempo, renovados e em renovação, à imagem de Deus, nosso Criador, devo desejar que o Seu Espírito produza em nós o que é próprio de quem é santo e amado por Deus: compaixão, bondade, humildade, mansidão, paciência, interesse pelos outros, disposição para perdoar, desejo de ter Cristo como juiz dos nossos corações, gratidão e prazer em louvar com salmos (do Antigo Testamento), hinos (clássicos de nossa experiência de culto) e cânticos espirituais (que vão surgindo e ressurgindo no tempo e no espaço).
Que, neste tempo, Deus nos ajude para que TUDO (na igreja, em casa, na rua, na escola, no shopping, na praia, no trabalho, na conversa) o que fizermos seja feito em nome do Senhor Jesus Cristo em gratidão para com o Pai. (Colossenses 3.1-17)

ISRAEL BELO DE AZEVEDO