Como posso me tornar batista?

PERGUNTA
Como faço para ser membro de uma igreja batista? Queria entender também um pouco mais das “coisas batistas”.

UMA RESPOSTA
Uma igreja batista é formada  voluntariamente por cristãos que publicamente confessam que Jesus Cristo é o seu Salvador e Senhor. Trata-se de uma decisão de caráter pessoal, razão pela qual deve ser feita por uma pessoa em idade de decidir.
Uma igreja batista procura pautar suas decisões pela Bíblia (66 livros, segundo a lista dos hebreus para o Antigo Testamento, o que exclui alguns livros utilizados pela Igreja Católica Romana), tanto no plano teológico quanto no plano ético (pessoal e público).
Numa igreja batista há membros e frequentadores. Os membros assim se tornam por batismo, transferência ou aclamação. O batismo é administrado a pessoas em idade de consciência (a partir em geral da adolescência, ou um pouco antes, conforme o caso), implicando saberem porque estão descendo as águas. O batismo é por imersão (todo o corpo coberto pela água no batistério — ou alguma outro leito de água corrente), depois de uma confissão pública. Geralmente esta confissão é antecedido por um curso, para que a pessoa conheça um pouco mais o Caminho cristão. A transferência é praticada quando a pessoa já é membro de outra igreja batista, brasileira ou estrangeira, a qual concede uma carta, neste sentido. A aclamação é praticada quando a pessoa foi batizada por imersão em alguma outra igreja evangélia.
A igreja é democrática congregacional, no sentido que as decisões são tomadas em assembléias. Essas assembléias escolherem os líderes da igreja, inclusive o seu pastor. Cada igreja batista é autônoma e independente umas das outras, mantendo com essas uma relação de cooperação. Essas igrejas em cooperação formam convenções. No Brasil, a maior é a Convenção Batista Brasileira, com 1,1 milhão de membros de igrejas locais — Leia mais em http://batistas.com). Essas convenções se juntam cooperativamente à Aliança Batista Mundial.
Para compreender um pouco mais da história dos batistas, leia meu livro “A celebração do indivíduo“.

 

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