Pode-se dissociar doutrina de vida cristã?

A PERGUNTA
Muito se diz hoje sobre a importância ou não da Doutrina para a vida da igreja, geralmente se diz: “Prefiro vida à doutrina”. Diante disso, pergunto: Qual a importância do ensino doutrinário (no púlpito) para a vida da igreja? Pode-se dissociar doutrina de vida cristã?

UMA RESPOSTA
Escrevi sobre o assunto anteriormente e posto aqui alguns parágrafos:

“Lembrando-nos que os piores dilemas são os falsos dilemas, precisamos reconectar doutrina e vida, que não podem se excluir mutuamente. As igrejas precisam se lembrar que a teologia não é só relevante como fonte indispensável para sua vitalidade. Ao mesmo tempo, as igrejas precisam se lembrar que teologia sem vida (sem o coração abrasado, na expressão de Wesley) é vaidade.
As igrejas precisam de uma teologia que lhes permita estar prontas para explicar sua fé, explicação que se nos é pedida cada vez mais. Há uma guerra contra a fé e a teologia é uma arma que pode ser útil no campo da batalha.
Essa teologia (ou doutrina) precisa entender que seu conhecimento não abarca as ciências, com quem deve aprender e a quem deve ensinar (se, para tal, estiver preparada). A boa teologia, portanto, é humilde, por saber que está sempre em construção e por compreender que as experiências religiosas não são universalizáveis.
Toda doutrina deve derivar da Bíblia Sagrada, para ser legítima. No entanto, se é fato que ela é e contém a verdade, que é imutável, também o é que sua interpretação acerca desta verdade não é imutável.”

Acrescento que o púlpito deve ser equilibrado. Nem só de doutrina vive o cristão, mas de palavras de conforto e desafio. Ao mesmo tempo, o púlpito é o lugar do ensino, especialmente diante do baixo interesse das pessoas pela Escola Bíblica. O centro do ensino deve ser o púlpito, mas o púlpito não é uma cátedra. É lugar que produza vida, que fale ao cérebro mas também ao coração, sem dicotomia.

CLIQUE AQUI e leia mais no artigo ENTRE A DOUTRINA E A VIDA.

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