Punido porque sugeriu a uma mulher que se voltasse para Deus

Aconteceu na Inglaterra.
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Duke Amachree, cidadão inglês nascido na Nigéria e vivendo em Londres, trabalha como conselheiro há 17 anos num setor da prefeitura encarregado do atendimento aos sem-teto (lá também tem…). No dia 26 de janeiro, uma mulher de 30 anos, doente terminal, procurou o escritório em que trabalha em busca de ajuda porque estava para ser despejada. Na conversa, ele a encorajou se voltar para Deus.
Denunciado, foi suspenso de suas funções. Segundo o conselho da prefeitura que o puniu, Amachree disse à mulher que sua doença era uma conseqüência de ela não orar a Deus e que “não devia confiar nos médicos”. Além disso, “Deus deve ficar fora do ambiente de trabalho”.
A punição foi tornada pública no final de março e está provocando uma discussão no mundo todo.
O funcionário suspenso, que está processando a organização em que atua, é membro da World Evangelism Church (Igreja da Evangelização Mundial) na capital britânica. Ele comentou que ficou chocado com a punição. “Parece um pesadelo”.
Segundo o jornal inglês The Daily Mail, Amachree disse que na conversa, em torno da sua doença, lembrou à mulher que, “às vezes os médicos não têm todas as respostas!”.
A organização Christian Legal Centre (Centro Legal Cristão) está defendendo o funcionário. Andrea Minichiello Williams, diretor da entidade, disse que o apoia porque “é absurdo pensar que um órgão público defenda uma atitude que significa que você não pode dizer ‘Deus te abençoe’. Isto significa que a fé tem que ficar completamente no plano privado. Um cristão não pode deixar sua fé fora de nenhuma área de sua vida, inclusive o trabalho”.
A organização Portas Abertas informou que a Inglaterra não está entre as nações mais intolerantes do mundo.
Imaginemos, se estivesse.

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