Amós 1
A leitura de Amós é um convite a um autoexame.
Conto uma história preliminarmente para deixar bem claro este desafio.
Há muitos anos tive um colega dos bancos de seminário. Seu nome era Heinz Adolf, brilhante aluno e prematuramente falecido já no pastorado no Rio Grande do Sul.
Numa de suas voltas ao Rio, ele me falou de uma frustração: pregou uma série de mensagens sobre a justiça social a partir do texto do profeta Amós. Após os estudos, de que todos gostaram, sugeriu à igreja que regularizasse a situação trabalhista da zeladora da igreja. A assembléia não aceitou e deixou tudo como estava, injusto, ilegal e imoral.
Nós somos muito bons em exigir os nossos direitos e até a pregar contra a injustiça social, mas quando ela pratica pela gente mesma, na nossa empresa, na nossa igreja, na nossa família, a justiça pode esperar.
É triste.
