Um estudo que envolveu 159 pesquisadores de 93 centros nos EUA e Europa identificou oito regiões do DNA associadas à hipertensão. Dentre elas, seis ainda não haviam sido ligadas à regulação da pressão sanguínea, o que pode representar um passo significativo no combate à condição, que é um dos principais fatores de risco para infarto, derrame, insuficiência cardíaca e renal.
Avaliando dados de mais de 130 mil pessoas ao redor do mundo, os pesquisadores deram um importante passo para entender o papel genético na hipertensão, oferecendo novos caminhos para o tratamento da pressão alta.
“Essas descobertas sugerem novos caminhos interessantes para tratamentos para a pressão que não têm sido explorados porque não tínhamos como saber as regiões do gene envolvidas na regulação da pressão sanguínea”, declarou o pesquisador Newton-Cheh da Universidade de Harvard, nos EUA.
Segundo os autores, a próxima fase da pesquisa terá foco na descoberta de quais genes nessas regiões têm efeito causal, para esclarecer como eles levam a mudanças na pressão sanguínea, e para determinar como esses efeitos podem ser modificados.
(Fonte: Bibliomed).