Todos buscamos a mesma coisa: alegria.
Deus reconhece esta necessidade, que temos porque somos Sua imagem e semelhança. Por isto, o Livro que nos deixou nos ensina como experimenta-la.
Eis o que descobrimos.
Quando a lemos Eclesiastes, aprendemos que nascemos e morremos, e neste ínterim vivemos.
Precisamos de uma dose de realismo para uma vida que valha a pena. Realistas, admitimos que, ao mesmo tempo, somos determinados e determinamos. Somos determinados pela herança que recebemos, pelos convívios que estabelecemos, pelo contexto em que estamos. Determinamos pelas escolhas que fazemos, recusando possibilidades, aceitando possibilidades, alterando possibilidades.
A essa dose de realismo, precisamos juntar uma dose de idealismo: nossa vida tem uma dimensão eterna. Deus “pôs no coração do homem o anseio pela eternidade” (Eclesiastes 3.11). Nossa vida é eterna porque surgiu por um propósito nascido na eternidade. Nossa vida é eterna porque vai além desta vida.
Para completar, somos amados por Deus desde agora. Jesus é a prova, dado que nos foi por causa do amor de Deus, para que nossa vida tenha qualidade eterna (João 3.16).
Assim, no ínterim da vida, certos do Seu amor, devemos alegrar a Deus (Efésios 1). Quando diz que vivemos para o louvor da glória de Deus, o apóstolo Paulo nos lembra que nossa vida tem como alvo a alegrar a Deus. Quando alegramos a Deus, nós nos alegramos. Melhor: só nos alegramos quando alegramos a Deus.
E como alegramos a Deus e nos alegramos?
O programa bíblico é claro:
. Devemos olhar para Jesus como nosso modelo de vida. Ele chorava, mas festejava.
. Devemos permanecer n’Ele, em que há alegria completa (João 15.11). Ah se sempre nos lembrássemos disto!
. Devemos fruir a vida com aqueles/aquelas a quem amamos de verdade (Eclesiastes 9.9). Fruímos a vida, na infância, na junioridade, na adolescência, na juventude, na maturidade, quando nos lembramos do nosso Criador em todos os momentos da vida, os amargos (quando instintivamente o fazemos) e os doces, que é uma escolha (Eclesiastes 12.1).
ISRAEL BELO DE AZEVEDO