Um estudo realizado durante 20 anos com macacos sugere que o consumo reduzido de calorias na dieta retarda o envelhecimento e aumenta a longevidade dos primatas.
Os cientistas Ricki Colman e seus colegas iniciaram seu estudo em 1989, no Wisconsin National Primate Research Center (Centro Nacional de Pesquisa dos Primatas). Nos 20 anos de estudos, a metade dos animais que comeram livremente sobreviveu, enquanto continuam vivos 80% dos aniamis que tiveram uma dieta com 30% de calorias a menos.
Isto significa que os macacos mortos do primeiro grupo — que tiveram uma alimentação normal — tiveram uma taxa de mortalidade três vezes superior em comparação com os outros, que desenvolveram de doenças ligadas ao envelhecimento, como diabetes, câncer, cardiopatias e atrofia cerebral.
O efeito da dieta controlada sobre a diabetes é imenso, como afirma um dos pesquisadores (Richard Weindruch). “Observamos um efeito total da prevenção da enfermidade”. De igual modo, a incidência de tumores cancerígenos e de enfermidades cardiovasculares foi a metade nos animais com a dieta controlada. Quanto à saúde do cerebro, ela é melhor nos animais que comem menos calorías. “Parece que a dieta conserva o volume do cerebro em certas regiões. Não é um efeito global, mas o achado nos ajuda a comprender se este tratamiento nutricional tem efeito na perda de neurônios, no envelhecimento”, diz o neurologista Sterling Johnson, outro membro da equipe.
(Fonte: El pais)