Quando veio a público a armação na Fórmula 1, em que um piloto bateu seu carro na mureta, para beneficiar seu colega, avaliei que todos os acusados erraram. Fiquei esperando a única palavra própria para o caso: "Eu me arrependo".
Foi ela veio pela boca do piloto, o brasileiro Nelsinho Piquet, que disse:
— Estou aliviado que a investigação da Federação Internacional de Automobilismo agora esteja concluída. Eu me arrependo amargamente de ter seguido as ordens que recebi. Desejo todos os dias que não tivesse feito isso.
Foi o que o apóstolo Pedro fez.
O que todos nós temos que fazer quando pecamos.
Pecar, pecamos.
Arrependemo-nos amargamente? Nem sempre.
Bom dia.
Israel Belo de Azevedo
