BOM DIA: pergunta que não pode calar

Peço desculpas pelo BOM DIA mais mais longo, por transcrever o que a cronista Danuza Leão (Folha de S. Paulo, de 27.9.2009) escreve sobre o empresário brasileiro Eike Batista.
Abro aspas.
"Não vou falar de suas empresas de mineração, da TVX, que acumula 300 toneladas de ouro (os negócios de Eike têm sempre a letra X, sinal de multiplicação), dos negócios que só os homens de negócios compreendem, mas da diversificação dos novos empreendimentos do empresário. Eike decidiu abrir na Lagoa o restaurante Mr. Lam, e trouxe o cozinheiro do melhor restaurante chinês de Nova York. Foi um acontecimento, e o Rio de Janeiro durante um tempo só falou nisso.
Não contente, ele decidiu entrar no território do turismo e mandou adaptar um grande barco para fazer passeios na baía de Guanabara. Pensa que terminou? Não; Eike comprou o Hotel Glória, um ícone da cidade, tanto quanto o Copacabana Palace (…). O hotel está fechado, e é um mistério o que vai acontecer com ele.
Recentemente, Renata Almeida Magalhães (…) escreveu um artigo em "O Globo" ressentida com o pouco apoio que recebeu da Finep para terminar o filme do qual é produtora; faltavam R$ 500 mil, que ela não conseguiu obter. Tocado pelo artigo, Eike ligou para ela (…) e mandou um cheque de R$ 1 milhão.
(…) Eike tomou a si a responsabilidade de limpar a lagoa Rodrigo de Freitas e assegurou que em dois anos poderemos todos estar nadando nas suas águas, que estarão cristalinas; ah, e agora quer comprar os 30% do Bradesco na Vale. Eike Batista sonha em ser o homem mais rico do mundo, e certamente o será. Agora, a pergunta que não quer calar: e depois, Eike Batista?"

Bom dia.

Israel Belo de Azevedo

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