Aprendi, pelas mãos de Rosely Sayão, com Zygmunt Bauman, que há duas formas de fazermos nossa viagem por esta vida.
Uma é como turista, que é aquele que viaja para se divertir e com data certa para voltar. Ele é movido por curiosidade e é guiado pela influencia.
Outra é como peregrino, que é aquele que viaja para melhorar ou dar sentido à sua própria vida. Sem prazo para terminar, a viagem do peregrino é feita na perspectiva que o trajeto é mais importante que a chegada.
Por isto, me encanto com a expressao de Pedro que, em sua carta (1Pedro 1.17), diz que a nossa vida é uma jornada.
Gostei das imagens de Bauman, para explicar sociologicamente o mundo, e as uso porque o cristao é um peregrino, que a cada dia procura se parecer mais com Cristo. O trajeto é certo, com a diferença que seu o itinerário é traçado pela esperança. O cristao sabe para onde vai, mas é peregrino.
Bom dia!
ISRAEL BELO DE AZEVEDO
