BOM DIA: o realismo da esperança

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Primeiro, vejo um documentário sobre os avanços tecnológicos da humanidade. Um encanto.

Depois, vejo um documentário sobre a corrupção no antigo Egito. Impressionante. A longa reportagem, reconstituindo a criminalidade que chegou a eliminar um Faraó, termina com uma afirmação discreta: o ser humano não mudou nestes ultimos quatro mil anos.

Quando via o documentário sobre o que a tecnologia ainda nos reserva, encantei-me com o que o homem pode realizar. Uns fazem isto com o peito inchado de autonomia, autonomia que torna a tecnologia tão desigual, com acesso restrito aos que podem pagar.

Até mesmo nas grandes conquistas tecnológicas está presente a herança da queda. Não podemos idolatrar a técnica, por melhor que seja.

Nao podemos idilizar o passado, seja ele brasileiro ou egipcio. O pecado está presente em todas as culturas. O pecado está presente na nossa cultura, porque está presente no nosso coração.

 

Essa dose de realismo deve nos convidar, não ao orgulho, mas à humildade. A humildade nos catapulta a novas conquistas.

 

Esse tipo de realismo nos convida, não ao desespero, mas à esperança. Deus faz a história conosco. Foi o que Jesus Cristo mostrou vivendo.