Pai critica livro didático de história que o filho vai ler

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Eugênio Gall entrou numa livraria para comprar um livro didático de história para seu filho adolescente. Antes, resolveu folhear a obra. Eis, o seu comentário:

Ao examinar o livro “História Moderna e Contemporânea”, de Alceu Pizzinato e Maria Helena Senise (editora Ática), encontrei, para minha tristeza e surpresa encontrei erros históricos justamente num livro didático de história. 
Vamos a eles:
Na página 43, sobre a Reforma Protestante, há a informação de que Martinho Lutero traduziu, no castelo (de Wartburg), a Bíblia do latim para o alemão. Totalmente falso! O reformador Lutero traduziu durante sua estada no Castelo de Wartburg apenas o Novo Testamento, vindo posteriormente a traduzir o restante da Bíblia. 
Outro erro: Ele não traduziu do latim para o alemão, mas, no caso do Novo Testamento, do grego para o alemão, e do Velho Testamento (Cânon Hebraico), do hebraico para o alemão.
Outra informação errada: Lutero nunca foi contra imagens nas igrejas, mas contra a idolatria. Até hoje, na Alemanha, a Igreja Evangélica (este é o nome oficial da igreja luterana lá) tem em muitos de seus templos imagens que são, porém, apenas tratadas como obras de arte e não como ídolos a serem adorados.
Na página 44, acerca de João Calvino, outro equívoco: O reformador francês nunca foi monge, era jurista, professor e teólogo.
Gostaria de lhes pedir a gentileza de fazer chegar esta crítica aos autores do livro.

Eugenio Gall