Pastoras pela metade; pastoras por inteiro

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Segundo o Portal Batista, “após uma sessão polêmica”, realizada no dia 21 de Janeiro de 2010, em Cuiabá, “a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB) decidiu permitir a emissão de carteiras de pastoras inscritas e aceitas antes da Assembleia de Florianópolis”, que, em 2007, por uma diferença de quatro votos, impediu o acesso das mulheres à referida Ordem.
Só receberão “a carteirinha” as pastoras ordenadas antes de 2007.
Eu saúdo a decisão de Cuiabá, mesmo tímida.
Eu lamento que ainda permaneça a restrição.
É coisa para todo batista ter vergonha impedir o pleno exercício do ministério pastoral às mulheres.
Eu saúdo a pastora Zenilda Regiani por sua luta, tão justa e tão vergonhosamente necessária.

Sobre a decisão, Zenilda escreveu no seu blog:

“Em sua Assembléia, realizada em Cuiabá, MT, o plenário da OPBB decidiu renovar a filiação das pastoras inscritas antes de 2007. A decisão foi resultado dos pastores presentes não aceitarem a decisão anteriormente tomada pelo Conselho de excluir automaticamente essas pastoras da Ordem.
Depois de dois dias de bastante trabalho, com as presenças das pastoras Diana, Marli e Zenilda, e o apoio de muitos pastores e lideranças, o Pr. Edvar Gimenes encaminhou um requerimento à Comissão de Assuntos Eventuais, com sete assinaturas, solicitando a renovação da filiação das pastoras aceitas antes de 2007 pelas seções estaduais. A Comissão, com relatoria do Pr. Julio de Oliveira Sanches, após orientação da assessoria jurídica, foi de parecer que a OPBB aceitasse a renovação da inscrição das pastoras. Após discussões, votações de propostas e esclarecimentos da mesa, o plenário aprovou, por 146 votos contra 97, a aceitação das mesmas.
Foi vencida hoje, com a bênção de Deus, uma grande etapa nessa questão das pastoras. Esperamos que em breve todas as mulheres, chamadas por Deus e devidamente preparadas, sejam aceitas como parte da OPBB. Glória a Deus e gratidão a todos que contribuiram para esta grande vitória de hoje”.