Em grandes aeroportos brasileiros, há um anúncio de um banco de classe mundial que afirma, sobre a imagem de vários relógios enfileirados com diferentes fusos horários:
“Valores são como horários: diferentes em cada parte do mundo”.
Podemos dizer, então, que os valores mudam de pessoa para pessoa?
Não: os valores não são como os fusos horários e não mudam de pais para país e nem de indivíduo para indivíduo conforme os interesses de plantão.
Valores são como princípios, dos quais derivamos normas.
Pontualidade, por exemplo, é um valor ou princípio (“Devemos chegar à hora em nossos compromissos”). O modo como as pessoas seguem este princípio ou são premiadas ou punidas muda, mas o atraso continua o que é: atraso.
O mesmo vale para o valor da honestidade, por mais corrupta que seja a sociedade.
Quando pegamos a lista de valores que o apóstolo Paulo posta em uma de suas cartas (amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade — Gálatas 5.22), vemos que cada uma delas é necessária em todos os lugares do mundo e deve ser a meta para todos os corações.
Não dá para relativizar os valores.
