Que triste que de traição você entenda.
Sua experiência foi a de Pedro, que tinha certeza que não trairia o maior amor de Sua vida: Jesus, seu Mestre e Messias, Salvador e Senhor, em Quem tinha confiança absoluta.
Você pode ficar aí, caído, como vítima.
Ou você pode ouvir o convite de Jesus e fazer uma caminhada com Ele, se, na praia (como Pedro), na rua (como Paulo) ou no quarto, não importa, desde que seja de coração para coração.
Jesus vai lhe perguntar:
— Você me ama?
Qual será a sua resposta? A de Pedro foi: amo.
Jesus lhe perguntará outra vez, para que você veja a gravidade do seu pecado, com o dano que causou a você mesmo e aos seus queridos.
— Você me ama?
Qual será a sua resposta? A de Pedro foi: amo.
Jesus lhe perguntará outra vez, para que você veja a intensa possibilidade do perdão, face a face com Aquele que pode lhe restaurar.
— Qual será a sua resposta? A de Pedro foi: amo.
Então, Jesus não perguntará mais: apenas lhe chamará para amar.
Olha para o Novo Testamento e veja o que um Pedro restaurado foi capaz de fazer.
Ama quem sabe que é amado por Jesus. E você sabe que o é.
Ama quem se deixa pastorear por Jesus. Não por seus desejos e instintos, como o Pedro que negou.
Ama quem se propõe a não trair mais e segue com Jesus de mãos dadas pela vida, para pensar o que Ele pensa, ir aonde Ele vai, falar o que Ele diz. (Para quem se deixa levar pelas mãos do mundo, o pecado jaz à porta.) Este é o pacto. Esta é a aliança a ser renovada.
Ama quem se dispõe a reparar os prejuízos que causou, os prejuízos reparáveis, porque os irreparáveis só o amor pode cobrir.
Ama quem ama a quem traiu. As muitas águas da culpa, da amargura e da autodecepção não são capazes de apagar o amor de quem foi restaurado por Jesus.
ISRAEL BELO DE AZEVEDO