Atrás de mim, suave bate o portão.
Atravessei o limiar que dentro me põe.
Já posso dizer que me alegrei
porque nos átrios do templo entrei.
Ofegantes, são solenes meus passos
até que me assente para a voz calar
embora cheio de vontade de falar.
Para que vim, senão para escutar?
ISRAEL BELO DE AZEVEDO