Religião é mais importante que dinheiro na felicidade

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Os jornais brasileiros reproduziram um estudo publicado na revista científica norte-americana PNAS e assinado pelo Nobel de Economia Daniel Kahneman e colaboradores. Segundo a pesquisa, o fator mais importante para a felicidade, segundo as 450 mil pessoas entrevistadas, é ter uma religião, participando de uma igreja.

O dinheiro vem em segundo lugar. Os jornais brasileiros deram destaque ao aspecto financeiro. O trabalho indica que, nos EUA, há um valor-limite para o bem-estar: o equivalente a R$ 11 mil por mês. Evidentemente não se pode fazer uma aplicação imediata ao Brasil, mas aqui também deve ser verdade o que diz Kahneman: “Uma renda pequena exacerba as dores emocionais associadas a problemas como divórcio, doença ou solidão”. Segundo ele, para uma pessoa ser feliz o importante não é ser rico e nem pobre, mas ganhar um pouco menos do que esses R$ 11 mil. Ganhar mais que isto não traz felicidade, diz o estudo, pelos problemas que acarreta.
Os fatores de felicidade são, pela ordem:
 
1. Ser religioso
2. Ganhar mais de R$ 6.800,00
3. Não ser jovem
4. Ser casado
5. Ter plano de saúde
6. Ter filhos
7. Ter curso superior
 
Os fatores de infelicidade são:
1. Sentir solidão
2. Ter dores de cabeça
3. Ter problemas crônicos de saúde
4. Ser fumante
5. Ter que sustentar alguém da família
6. Ser obeso
7. Ser divorciado
 
Quanto à força do fator religioso, Angus Deaton, também pesquisador da Universidade de Princeton, disse à Folha de S. Paulo que “quem vai à igreja faz amigos por lá, e isso tem um impacto muito bom. A religião também ajuda os fiéis a entender algumas questões mais difíceis da vida, e isso pode servir de apoio em tempos difíceis. Além disso, muitas igrejas oferecem cuidado médico ou apoio social.”
 
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