BOM DIA: Nosso negócio é a graça ou condenação?

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Sempre penso uma história contada por Philip Yancey.
Um cristão se tornou viciado (no caso, em pornografia, mas poderia ser em outra dependência). Sua esposa percebeu o problema. Em lugar de apenas repreender o marido, assentou-se numa noite ao seu lado na sala e o abraçou, entre lágrimas. O homem foi curado naquele momento.
Contudo, teve recaídas. Ao final, no entanto, ficou livre para sempre.
Lembrei da história ao reler “Os fortes e os fracos”, de Paul Tournier, que escreve: “A fé nascida por ocasião de uma experiência concreta sobreviverá ainda que haja recaída. O que terá mudado definitivamente é o clima da vida. Ainda que nossas tendências inatas persistam, afrouxarão os círculos viciosos”.
Mais do que qualquer pessoa, quem recai precisa desesperadamente da graça.
Estamos dispostos em ministrá-la ou nos especializamos em condenar?


ISRAEL BELO DE AZEVEDO
(Bom dia 305)