Esta foi a expressão usada por Jesus em duas ocasiões muito significativas em Sua vida: Na oração do Pai Nosso e na Sua luta do Getsêmane. Há um contraste entre o que Adão e Eva fizeram no Jardim do Éden e o que Jesus fez no Jardim do Getsêmane.O velho Adão fez da sua vontade o centro da sua vida, mas o novo Adão – Jesus Cristo –,fez da vontade de Deus, o Pai, o centro da sua vida. Paulo nos ensina que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2). Na atitude do velho Adão reside todo o nosso problema: queremos fazer a nossa vontade em detrimento da vontade de Deus.
Os problemas de relacionamento têm a sua gênese na vontade humana. Há um imperativo nesta vontade. Se queremos ser felizes, precisamos fazer toda a vontade de Deus. Esta vontade está centrada em Cristo Jesus. Vivendo a vida de Cristo em nós, estamos no centro da vontade de Deus. Por que o Pai expressou no batismo do Filho o Seu prazer? Porque o Filho estava fazendo a Sua vontade. O pecado nada mais é do que errar o alvo da vontade de Deus, fazer a minha vontade desprezando conscientemente a vontade dAquele que me criou e redimiu em Cristo Jesus. Se somos de Deus por direito de criação e de redenção, por que decidimos as coisas com base em nossa vontade? Se amamos a Deus certamente amaremos fazer a Sua vontade e a faremos com profunda alegria no Espírito. Que assim seja!
