Um homem de 23 anos entrou numa Escola Municipal em realengo e disparou aleatoriamente, em duas salas de aulas, matando 12 crianças. Uma tragédia!
Para a sociedade uma perplexidade sem explicação; para a escola, um sentimento de desconstrução, de anti-educação, de anti-vida; para os pais um abismo interior de proporções inimagináveis, uma dor sem estanque, um nó apertado de forma perene na alma; para as crianças, um sentimento de insegurança, uma aula com lições muito difíceis de serem entendidas.
Tragédias como a de Realengo nos chocam e entristecem. Pessoas, de uma hora para a outra, surpreendem a todos com atitudes que redundam em atrocidades e crimes hediondos. A gravidade dos atos violentos deixa as pessoas imóveis, perplexas e impotentes.
O amor se ausenta, a paz se distancia, a segurança é negada, a valorização da vida é minimizada, a esperança míngua… Será que a morte está vencendo?
Uma desgraça como esta de Realengo é como um caldeirão de água gelada sobre todos os pontos de vistas positivos, altruístas e esperançosos com relação à humanidade e à vida.
Em tempos assim, somos convidados pela Palavra a entender que “… o mundo inteiro jaz no Maligno.” (1 João 5.19b), que “… o príncipe deste mundo já está julgado.” (João 16.11), que o amor esfria quando a inquidade se multiplica (Mt 24.12), que não podemos nos moldar aos padrões deste século, antes precisamos nos transformar pela renovação da nossa mente (Rom 12.2), pois é pecisamente no meio de uma geração corrompida e perversa que precisamos “… resplandecer como astros no mundo.” (Fil 2.15).
Mais ainda, somos lembrados pelas Escrituras que precisamos chorar com os que choram ( Rom 12.15 ) e levarmos as cargas uns dos outros para cumprirmos a lei de Cristo ( Gal 6.2 ).
São, portanto, pelos pais e irmãos daquelas 12 crianças indefesas, cruelmente assassinadas na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo; bem como por outros feridos, as nossas orações…
Aquelas crianças tiveram uma aula muito difícil, mas todos nós precisamos aprender as lições da solidariedade, da valorização da vida e, sobretudo, da importância de levarmos Deus a sério.
O Brasil está em luto.
É tempo de silêncio, solitude, reflexão e inconformação!