“Certa vez andava preocupado se daria conta do ministério que o Senhor Deus estava me apontando. Não me achava suficientemente “inteligente” para aquela missão. O problema é que enquanto não resolvemos este dilema, as coisas não andam e, portanto, permanecemos parados enquanto Deus espera uma resposta.
Acho que Deus “cansou” de esperar porque certo dia, enquanto permanecia pensativo sobre o assunto, de dentro de um ônibus parado num sinal de trânsito, vi um homem que numa calçada havia estendido sua banca onde vendia pés de alface.
Num determinado momento aquele homem se levantou, pegou um dos pés de alface que se encontrava sobre a banca, abaixou-se sobre um balde com água na lateral da sua estrutura e mergulhando aquele pé de alface dentro do balde, encharcou-o.
Em seguida, sacudiu aquele pé de alface encharcado sobre os demais pés de alface, refrescando-os e hidratando-os para que, então, estivessem apresentáveis para sua missão: servirem de alimento para quem os comprassem. E o homem repetiu aquele gesto algumas vezes.
Através de uma cena simples e natural aos olhos pude entender que, comparativamente, Deus utiliza alfaces para alimentar alfaces. Ele não usa regadores ou qualquer sorte de objetos mais sofisticados para isto. Ele usa alfaces no meio de alfaces!
Deus não espera que você seja nada além do que um pé de alface, desde que obediente e comprometido para tornar apresentáveis à Deus aqueles que dependem de você.”
(Trecho do livro: “Vida: uma grande parábola“, de André Jorcelino Lopes Flores. Escrito, porém, ainda não editado.)
Abraços e a paz do Senhor,
André Jorcelino Lopes Flores