Palavra de Esperança: UM ELOGIO À EMOÇÃO DA ESPERA

Cântico 5.3-5 — UM ELOGIO À EMOÇÃO DA ESPERA

"Já despi a minha túnica, hei de vesti-la outra vez? Já lavei os pés, tornarei a sujá-los? O meu amado meteu a mão por uma fresta, e o meu coração se comoveu por amor dele. Levantei-me para abrir ao meu amado; as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos mirra preciosa sobre a maçaneta do ferrolho" (Cântico 5.3-5).

A esposa se prepara para receber o marido que está prestes a chegar. Vestiu uma roupa bonita. Perfumou-se.
A hora se aproxima. Seu coração bate mais forte.
Eis que ela ouve passos distantes que se tornam cada vez mais próximos.
Quando ela ouve o toque das mãos do seu amado na maçaneta da porta, ela se levanta e vai arfante à porta.
É todo dia assim.
Se o poema escutasse o coração do marido, flagraria suas emoções, similares ao compasso da espera por parte da esposa.
Ele não tem prazer em "esticar" o dia de trabalho para outro lugar nem de alongar a viagem de negócio. Ele quer chegar logo.
Ela quer que ele chegue logo.

plugins premium WordPress