e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor.
Também me tirou duma cova de destruição, dum charco de lodo;
pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos.”
O título acima não é meu, foi tirado da Bíblia, mais precisamente de Lm. 3:26, mas se aplica perfeitamente ao estudo que ora apresentamos sobre o texto de Sl. 40:1-2, que gostaríamos de ler também na versão da Nova Tradução na Linguagem de Hoje:
“Esperei com paciência pela ajuda de Deus, o Senhor.
Ele me escutou e ouviu o meu pedido de socorro.
Tirou-me de uma cova perigosa, de um poço de lama.
Ele me pôs seguro em cima de uma rocha e firmou os meus passos”.
Na versão Dios habla hoy (tradução para o espanhol popular) lemos assim:
“Pus minha esperança no Senhor
e ele se inclinou para escutar os meus gritos;
salvou-me da fossa mortal, livrou-me de afundar em um pântano.
Firmou meus pés sobre uma rocha; deu firmeza às minhas pisadas”.
A mensagem que este texto nos passa é de esperança. Esperança de que Deus ouvirá as nossas orações, de que nos dará livramento e de que nos dará segurança. Essa a razão do título acima.
Salmos são poesia pura, e devem ser lidos e interpretados como tal. A poesia hebraica é bem diferente da nossa, não tem rima e é pobre em métrica; em compensação é rica em ritmo e intensidade emocional, pelo uso de palavras especiais e frases de efeito. Infelizmente essas características nem sempre são mantidas na tradução para outras línguas, mas há uma característica adicional, talvez a mais marcante, que é perfeitamente perceptível no texto traduzido. Trata-se do paralelismo, recurso poético em que, no primeiro verso, o autor apresenta uma idéia e, no verso seguinte, apresenta uma repetição, uma variação, uma extensão ou um contraste da mesma. A primeira linha sempre desperta uma sensação de expectativa; a segunda linha satisfaz essa expectativa. No texto presente temos o paralelismo do tipo antitético (por contraste) em cada um dos dois versículos. Na primeira linha do v. 1, o salmista fala da longa espera em oração por uma resposta de Deus, e, na segunda linha, da resposta amorosa do Senhor. No v. 2 ele fala, na primeira linha, da condição desesperada em que estava, e, na segunda, da nova condição em que Deus o colocou, uma situação de alívio e segurança. Também é possível ver aqui um paralelismo do tipo cruzado (ou quiástico), em que a terceira linha corresponde à primeira, e a quarta corresponde à segunda, isto é, fala-se da longa espera pela resposta de Deus e do sofrimento intenso em meio ao qual se dava essa espera, e fala-se da resposta carinhosa de Deus e da qualidade maravilhosa e poderosa dessa resposta. Vamos analisar agora cada linha do texto.
1. Orando com perseverança em meio ao sofrimento.
A primeira frase do texto é “Esperei com paciência pelo Senhor” (ou “no Senhor”), expressão que consta em praticamente todas as versões que temos em português. Mas no texto hebraico, em que este salmo foi escrito originalmente, não existe a palavra “paciência”; o que temos é uma duplicação do verbo: “esperei e esperei”, como também gostamos de dizer em nosso linguajar cotidiano. Entretanto, na tradução grega chamada Septuaginta, feita nos séculos III e II a. C., foi usado um verbo grego que significa “esperar com paciência” ou “perseverar”, o que influenciou as nossas traduções. O mesmo verbo foi utilizado por Paulo em Rm. 8:25: “Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos”.
A necessidade e a importância da esperança é um ensino muito freqüente no Velho Testamento, e, por essa razão, muito familiar ao salmista. No VT os crentes esperam pelo Senhor, ele é o objeto, a concretização e a garantia da sua esperança. Os crentes esperam pelo seu nome, seu perdão, seu braço poderoso e sua salvação. Segundo os escritores do VT, a esperança é, em primeiro lugar, produto de uma fé pessoal no Deus que é fiel e amoroso (Mq. 7:7,8 e 18); portanto a esperança é diretamente dependente do caráter de Deus, do que ele é, e não do que faz ou deixa de fazer. Em segundo lugar, a esperança produz paciência e perseverança, capacidade para aguardar e vencer a ansiedade (Salmos 42 e 43); a confiança na fidelidade de Deus gera paz no coração do crente. Em terceiro lugar, a esperança deve fazer-nos reconhecer nossa pequenez e a soberania de Deus, e por isso, deve levar-nos a entregar a ele o nosso futuro (Sl. 33:18; Jr. 29:11); o Deus que é Criador, Sustentador e Senhor de todas as coisas, o Deus que é onisciente, onipresente e onipotente, saberá perfeitamente o que é melhor para nós, porque é melhor, e quando é melhor (Sl. 139). Em quarto lugar, a esperança não produz passividade, pelo contrário, traz novas forças ao crente (Is. 40:31); o que espera no Senhor não é um indolente, pelo contrário, trabalha como se tudo dependesse dele e ora como se tudo dependesse de Deus; aliás, é na própria esperança que ele ganha forças para continuar trabalhando.
Como dissemos acima, o sofrimento ao qual o salmista estava submetido e do qual pede e recebe livramento, só se revela na primeira parte do versículo 2 (ou, se quiserem, na terceira linha), mas fica a lição de que o que move o crente a orar é a esperança no Deus que é fiel e soberano.
2. Recebendo a resposta amorosa de Deus
No texto clássico de Almeida temos, na segunda parte ou segunda linha do versículo 1, a expressão: “E ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor”. A tradução de Almeida e suas respectivas revisões usam o princípio da equivalência gramatical, isto é, buscam ficar o mais próximo possível do sentido original, objetivando mesmo a literalidade. Ocorre que às vezes não há na nossa língua uma palavra ou expressão que corresponda exatamente àquela que se quer traduzir, como é o caso aqui, cujo sentido original é mais ou menos assim: “Ele virou-se para mim e escutou o meu grito de socorro”, como um adulto que se inclinasse para uma criança para se colocar no nível dela e ouvi-la melhor. Uma ilustração disto poderia ser a história do cego de Jericó, em que Lucas registra a insistência dele em clamar pela compaixão de Jesus, mesmo em meio à repressão dos transeuntes. Como resultado de sua atitude, Jesus se detém, dá-lhe atenção especial, dialoga com ele e cura-o da cegueira (Lc. 18:35-43).
O salmista usa uma linguagem que demonstra uma atitude de carinho particular de Deus para com ele, por ter dado atenção pessoal à sua situação de miséria moral, emocional e espiritual. Uma característica das orações registradas nos Salmos é que sempre retratam uma conversação com um Deus que é uma pessoa. O salmista ora de modo totalmente pessoal e direto, certo de que está falando com o Deus vivo, e não com um ídolo mudo, imóvel e inútil (Sl. 115). Deus é o Criador que sabe tudo sobre a sua vida, e está presente nela toda (Sl. 139). Ele é um Pai amoroso (Sl. 103) e um Pastor que provém alimento, água e repouso, protege contra os perigos, cura as feridas e tem as ovelhas em elevada consideração (Sl. 23). Quando Jesus ensinou sobre a oração, levou essa linguagem dos salmistas às últimas conseqüências, por usar uma palavra aramaica para designar o Pai, a palavra Abba, que significava papai na linguagem familiar, o que escandalizou muita gente na época. Nos Salmos, Deus é o Senhor não somente da coletividade, tal como é revelado no Pentateuco e nos Profetas (com exceção de Ezequiel), mas também do indivíduo, que pode conhecer Deus e ser conhecido por ele na intimidade, numa relação exclusivamente pessoal.
O salmista sabe que é preciso e é bom perseverar na oração, é preciso e é bom esperar com paciência, pois no fim receberá um carinho especial de Deus. Poderíamos ouvi-lo dizer: “Esperei, esperei e esperei, mas valeu a pena, porque Deus me tratou com imenso amor”.
3. O sofrimento que pode nos levar ao desespero
Na primeira linha do v. 2 temos duas expressões que falam de modo bem enfático até onde chegou o sofrimento do salmista: “Tirou-me duma cova de destruição, dum charco de lodo”. O autor na verdade chegou às raias da depressão e retrata isso de maneira vívida.
Um dos sentidos que temos no dicionário para a palavra “depressão” é “cavidade” ou “buraco”. Pois o salmista diz neste texto que sentia-se como que num buraco, na verdade no pior dos buracos. A expressão “cova de destruição”, ou “cova perigosa”, ou ainda “fossa mortal”, remete-nos para um conceito muito comum no VT, também presente no NT, representado pela palavra Sheol, que pode ser traduzida por “sepultura”, “mundo dos mortos” ou “reino da morte”, contudo sem expressar totalmente seu sentido. É necessário expandir a definição para entender todo o horror e toda a sensação de desamparo que tinha se assenhoreado do salmista. O Sheol é visto como uma terra de trevas, onde não há lembrança de Deus, e da qual Deus não se lembra (Jó 10:21,22; Sl. 6:5; 30:9; 115:17). Os mortos são separados de Deus e não fazem parte da história, nem se lhes permite o culto e a adoração (Sl. 88:5,10-12). O Sheol penetra e ameaça a existência humana por meio da doença, da fraqueza, da prisão, da opressão pelos inimigos e da morte. E esta última não é somente um acontecimento no nível biofísico, mas trata-se do aniquilamento da personalidade e da cessação do relacionamento com o Senhor (Jó 12:24). Entretanto, a idéia da ressurreição dos mortos surge aqui e ali, prenunciando seu desenvolvimento no judaísmo rabínico e sua enunciação clara no NT. Exemplos dessas referências são Jó 19:25-27, em que Jó manifesta sua esperança de ser levantado sobre o pó da terra, e Sl.49:15, em que o salmista declara explicitamente que Deus remirá a sua alma do Sheol. O salmista, portanto, sentiu-se dentro do próprio abismo da morte, mas Deus o resgatou de lá.
No Salmo 69, versículo 1,2 e 14, temos esta declaração: “Salva-me, ó Deus, pois as águas me sobem até o pescoço. Atolei-me em profundo lamaçal, onde não se pode firmar o pé; entrei na profundeza das águas, onde a corrente me submerge. Tira-me do lamaçal e não me deixes afundar; seja eu salvo dos meus inimigos e das profundeza das águas”. O pântano profundo é um símbolo das calamidades e dos perigos mortais (Sl. 18:4,16; 42:7; 124:4; Jn. 2:6). Jeremias foi literalmente lançado num poço de lama e iria morrer atolado, não fora a atitude de um servidor estrangeiro do rei Zedequias, intercedendo por ele e tirando-o dali (Jr. 38:1-13). Nas suas Lamentações ele menciona este acontecimento e os sentimentos que tomaram conta do seu coração: “Atiraram-me vivo na masmorra, e lançaram pedras sobre mim. Águas correram sobre a minha cabeça; eu disse: Estou cortado. Invoquei o teu nome, Senhor, desde a profundeza da masmorra. Ouviste a minha voz; (…) remiste a minha vida” (Lm. 53-55, 56a, 58b). O retrato vivo do sofrimento elaborado pelo salmista vem lembrar-nos que se trata de algo real, que pode atingir a qualquer ser humano, inclusive o crente, mas é também um testemunho da graça e da misericórdia de Deus, que é poderosa para nos dar livramento a seu tempo.
4. Cristo, a Rocha dos Séculos
A parte mais prazerosa do texto é a segunda linha do v.2: “Também pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos”, porque é aquela que se refere à libertação do salmista. É interessante que o fato de Deus “inclinar-se” já é, em si, considerado uma bênção. O grande Deus, o Santo e Todo-Poderoso digna-se ouvir as suas orações. Mas, além disso, dá-lhe um grande livramento. Tira-o do abismo do Sheol e do atoleiro da morte e coloca-o sobre uma rocha. Que rocha é essa? Nos textos da esperança messiânica fala-se de uma Rocha (Is. 8:14 e 29:16), cujo conceito foi plenamente desenvolvido no NT e é o que vamos abordar em último lugar. Até agora não tínhamos feito nenhuma aplicação deste texto à luz do NT, mas a seguir damos uma interpretação desta rocha tantas vezes mencionada nos Salmos.
Quando, há poucos anos atrás, estávamos no limiar de um novo século e de um novo milênio, vimos as mais estranhas opiniões sobre o assunto. Muita importância foi dada ao fato pelos meios de comunicação, pelas autoridades, e pelas pessoas comuns. Realmente, para nós, humanos, um século é muita coisa; um milênio, então, nem se fale. Entretanto, a Bíblia diz que, para Deus, mil anos são como um dia (Salmo 90:4; II Pedro 3:8). Isto é, Deus não está limitado pelo tempo, que é um conceito humano. Por isso, Jesus é chamado de “Rocha dos Séculos”. Ele é a rocha sobre a qual está construída a história do mundo, da igreja e de cada um de nós. Jesus é o Deus eterno, o sacerdote eterno, o Salvador eterno, o Senhor eterno. Este Deus eterno, contudo, interveio na história humana e, na plenitude dos tempos, tomou a forma humana e habitou entre nós, sofreu como nós, morreu por nós.
A escolha da figura da rocha para representar a pessoa de Cristo, deve-se às suas qualidades naturais, que são a solidez, a firmeza e inalterabilidade (ou imutabilidade).
Por solidez se entende a consistência da rocha. Trata-se de um material homogêneo e impenetrável por meios naturais. Para furar a rocha são necessárias ferramentas duríssimas e um esforço tremendo. Podemos associar esta idéia ao caráter santo de Jesus. Ele suportou as mais terríveis tentações, mas não pecou jamais. Sua personalidade era impermeável ao pecado, o qual jamais pôde penetrar no seu coração. Por isso é um exemplo perfeito para nós, de que é possível resistir a Satanás e vencê-lo, principalmente porque também ele nos transmite este poder para tornar o nosso coração impenetrável ao pecado, através de uma vida de santificação permanente, pelo auxílio do Espírito Santo (veja Hb. 4:15).
A firmeza da rocha é a sua qualidade mais evidente e reconhecida, e geralmente pensa-se em alicerce, fundamento. Mas gostaríamos de aplicar esta idéia a um aspecto fascinante do caráter de Jesus, que foi a sua submissão ao sofrimento e à dor da perseguição, da traição, do abandono, do julgamento e condenação injustos e da morte extremamente cruel, sem vacilar, sem queixas, sem desviar-se jamais do propósito de sua missão, que era salvar a humanidade. Veja as cenas da paixão e morte de Jesus nos Evangelhos, e entenderá bem isto. Novamente Jesus é o exemplo para nós, que face à oposição, ao sofrimento e à dor, vacilamos, fraquejamos, desistimos, voltamos atrás em nossos objetivos. Mas Jesus nos dá a sua firmeza, se a buscarmos sinceramente (Hb. 12:2,3)
Quanto à inalterabilidade ou imutabilidade de Jesus, é uma derivação natural da característica de permanência da rocha. A gente olha da nossa janela para uma rocha qualquer, cravada na montanha, e aquilo não muda nunca. Nascemos, vivemos e morremos, e a rocha continua lá. O Salmo 102 e o capítulo 3 de II Pedro nos lembram que ainda que as tribulações que nos acometem e o aparente triunfo da impiedade e dos ímpios nos façam duvidar da graça imutável de Cristo, ele não falhará. Pelo contrário, os ímpios não subsistirão no juízo (Sl. 1:5). Jesus, porém, jamais riscará o nosso nome do livro da vida, antes o confessará diante do Pai e dos seus anjos (Ap. 3:5). Jesus é o mesmo sempre; os seus anos não acabarão (Hb. 1:12). Jesus, a Rocha dos Séculos, é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hb. 13:8). Nossa fé vacilante, nossa moral oscilante, nossos sentimentos inconstantes, estão em contraste com a fidelidade, o amor e a graça imutáveis de Nosso Senhor Jesus Cristo, em quem não há mudança ou sombra de variação (Tg. 1:17). Ainda que nos tornemos infiéis, ele permanece fiel, porque não pode negar-se a si mesmo (II Tm. 2:13). Quem crê nele e pratica o que ele ensinou, está construindo sua vida sobre uma rocha inabalável; sua “casa” não cairá jamais (Mt. 7:24,25)
As referências bíblicas sobre a rocha são em grande quantidade; seria possível escrever um livro sobre o assunto. Mas é importante ressaltar pelo menos uma faceta desse tema: a pedra angular. Relacionamos pelo menos 15 passagens que tratam deste aspecto, as quais giram em torno de três pontos principais:
1. Cristo é o fundamento, o alicerce da igreja. Uma das expressões usadas é “principal pedra de esquina”, isto é, aquela que serve de base para estabelecer os parâmetros do edifício, que são o esquadro, o nível e o prumo. A tecnologia de construção da época em que a Bíblia foi escrita era muito limitada, mas estes princípios já eram usados, e para estabelecê-los usava-se uma única e grande pedra, chamada “pedra angular”, a qual deveria ser perfeita em todos os seus lados, para que a edificação pudesse ser perfeitamente alinhada, aprumada e nivelada (Sl. 118:22; Is. 28:16,17; Mt. 16:18; Mt. 21:42; Mc. 12:10; Lc. 20:17; At. 4:11; I Co. 3:11; Ef. 2:20 e I Pd. 2:4,7).
2. Cristo é também o fundamento da fé pessoal. Outra expressão usada é “quem nela crer não será confundido” (ou “se apressará”, ou “será envergonhado”). Infelizmente, estas palavras não expressam bem toda a força da linguagem original da Bíblia, cujo significado é que o crente jamais será frustrado, desapontado, por crer em Jesus, porque este não falhará jamais em cumprir suas promessas, as quais dizem respeito não só ao tempo limitado desta vida, mas aos séculos dos séculos, porque a rocha em que firmou os pés permanecerá para sempre (Is. 28:16; Rm. 9:33; Hb. 10:23; I Pd. 2:6).
3. Cristo foi e tem sido rejeitado como pedra angular. A Rocha dos Séculos é também uma rocha de escândalo e uma pedra de tropeço (Is. 8:14, Rm. 9:33 e I Pd. 2:7,8). A rejeição dele como Salvador e Senhor pessoal faz com que ele se torne para nós num obstáculo, inclusive para os crentes. A rejeição de Jesus como Senhor e Cabeça, faz com que ele se torne uma rocha de escândalo para as instituições humanas, inclusive para a igreja. Foi o que ocorreu com os escribas e fariseus, no tempo de Jesus, e é o que tem acontecido no presente, com aqueles que se negam a dar toda a honra e toda glória a Jesus (Sl. 118:22; Mt. 16:18; Mt. 21:42; Mc. 12:10; Lc. 20:17; At. 4:11 e I Pd. 2:7,8). Todos os que não buscam a justiça de Deus pela fé tropeçam nesta rocha. Quando Deus, dentro do seu plano para salvar o homem, determinou a morte de seu próprio Filho na cruz, estabeleceu uma condição única, inalterável e inevitável para a salvação: o homem precisa arrepender-se de seus pecados, crer em Jesus e aceitar o seu sacrifício na cruz como suficiente para prover perdão, reconciliação, justificação e purificação para si. Se não, sujeita-se a enfrentar a este mesmo Jesus no dia do Juízo. Que Cristo não se torne uma pedra de tropeço para nenhum dos leitores, mas possa ser a sua Pedra Angular!
Hb. 12:2 diz que Jesus é o Autor e Consumador da nossa fé (A New English Bible diz: “Jesus, de quem a fé depende para começar e terminar”). Em Ap. 21:6, Jesus diz: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim”. Jesus é a pedra angular e a pedra de remate da nossa fé (Veja ZC. 4:9,10 – Nova Versão Internacional). Como diz Paulo: “Pois eu estou certo de que Deus, que começou esse bom trabalho na vida de vocês, vai continuá-lo até que ele esteja completo no Dia de Cristo Jesus” (Fp. 1:6). Jesus é a Rocha dos séculos!