Há quem queira definir Deus a partir de seus atributos (naturais e morais), há quem tente fazê-lo pelas declarações feitas sobre Ele, ou seja, através da Teologia. Ainda há quem deseje defini-lo por aquilo que, sobre Ele, se encontra registrado em textos tidos como sagrados das mais diversas religiões e nos mais diferentes lugares e tempos.
Mas Deus simplesmente não pode ser definido, pois quem é finito, limitado, mortal e pecador, não pode definir aquele que é eterno, ilimitado, imortal e santo.
Portanto, sem querer defini-lo, fazendo fila com tantos, reporto-me a uma expressão no Salmo 84, que me toca profundamente: “Rei meu e Deus meu.” (v.3). É uma dimensão da natureza divina que, a meu ver, precisa ser resgatada: Ele é um Deus pessoal. Jó também o viu assim: “o meu redentor vive” (19.25), Paulo idem: “eu sei em quem tenho crido” (2Tim 1.12), também Davi, ao cantar quando, por Ele, foi salvo de Saul e de seus inimigos: “O Senhor é a minha rocha, minha fortaleza e meu libertador.” (Sal 22.2).
Em 1977 o pai de Judy Ward morreu. Depois deste fato ela teve uma experiência pessoal com Jesus, aceitando-o como Salvador. No seu testemunho público em sua igreja, um ano depois, esta americana notável, incluiu uma canção, cuja poesia e melodia ela mesma escreveu. Judy não definiu Deus, mas o que fez, traduziu bem esta idéia da necessidade de um relacionamento pessoal entre nós e Ele:
“Ele é dono da chuva, do sol e do ar, é Senhor da alegria, da dor, do chorar;
ele é dono dos montes, do céu e do mar. É Senhor das crianças, das preces, dos hinos; ele é meu e também teu Senhor.”
BOA NOITE!
Lécio Dornas