Manchete: Amy Winehouse morre aos 27 anos (14/9/1983 – 23/7/2011)
No dia da morte de Amy, um canal fechado de televisão exibiu uma reportagem com o pai dela, Sr. Mitch Winehouse, abordando a tentativa de livrá-la do vício das drogas. Ela se refugiou para tratamento em algum lugar do Caribe e lá ficou quase um ano. Isso aconteceu em 2007. Resumo: a constante luta contra as drogas não era algo recente, já vinha de algum tempo. No início da reportagem, o Sr. Winehouse mostrou um pôster da filha com todas as suas conquistas: melhor isso, melhor aquilo, primeiro lugar aqui, prêmio ali, etc. Apesar de todas essas vitórias, ela foi derrotada pelas drogas.
O Sr. Winehouse tentou achar uma palavra para classificar o seu sentimento. “Como posso me classificar? Fraco! Não, creio que essa não é a palavra correta. Impotente? Sim, essa é a palavra. Considero-me impotente diante dessa situação.” Depois ele se questionou: “Onde foi que eu errei?” Coisa de pai. Sempre queremos o melhor para os nossos filhos, mas e se eles errarem? A culpa será somente nossa? Para nossa reflexão. Sabemos que Deus quer que todos sejam salvos, mas Ele deixou o livre arbítrio ao ser humano. Apesar de todos os nossos cuidados, estamos sujeitos à prática do livre arbítrio por parte de nossos filhos.
Interessante é que isso não aconteceu só com a Amy. Ela foi um destaque, como muitos outros famosos que morreram de overdose. Muitas pessoas ao redor do mundo, no Brasil, no Rio de Janeiro e em qualquer pequena cidade do nosso país estão enfrentando a mesma situação. A coisa está crescendo numa velocidade assustadora. A reportagem com Mitch Winehouse também mostrou isso. Ele se reunia com familiares de outras pessoas não famosas que estavam passando pela mesma situação, tentando encontrar uma resposta, um alívio; e recebia várias cartas por mês, de pessoas querendo ouvir seus conselhos sobre como agir nessa situação, coisa que ele não sabia como fazer. Respondia simplesmente como pai.
Pais impotentes. Claro que Amy sofreu muito por causa das drogas. Alguns jornais disseram que ela era uma morta-viva. Coisa impressionante, quando poderia usufruir e influenciar positivamente tanta gente. Fica a evidência de que a droga é uma droga e a pergunta: Como tratar isso? Nossos filhos estão se perdendo nesse caminho. Vemos quase que diariamente nos meios de comunicação, situações de pais matando filhos, filhos matando pais, filhos roubando os pais para comprar drogas. Como vocês sabem, existem lugares onde as drogas são liberadas e as pessoas se “matam” em público. O que fazer?
Deixar o vício é algo muito difícil, e a reação do organismo é imprevisível. Segundo o jornal The Sun, no entendimento dos parentes de Amy, a morte dela pode ter sido causada por uma crise de abstinência, devido ao fato de ela ter parado de beber bruscamente há cerca de três semanas. Segundo a publicação inglesa, a família acredita que ela ignorou os conselhos médicos para que parasse de beber gradualmente, a fim de que o seu organismo não sofresse um impacto muito grande no processo. Amy teria dito ao seu pai que não conseguiria fazer aquilo (Impotência). Era tudo ou nada, por isso largou a bebida de uma vez.
Infelizmente o fato de se tratar não é suficiente. É preciso que a pessoa se decida a fazer isso, ou que alguém tome a decisão de levá-la a isso. Nessa semana vimos que Vera Fischer foi novamente internada para tratamento por sua filha. E quantos estão nessa situação, precisando de auxílio? Luta muito violenta. Tentando encontrar um versículo bíblico para nossa reflexão, veio-me à mente o seguinte: “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.” Jesus (João 15.5). Achamos que podemos, mas não é bem assim.
Crer em Jesus, confiar em Jesus, estar ligado a Ele, entregar a vida a Ele. Videira, além de nos lembrar das uvas, lembra a vida. Dar frutos também lembra a vida. Se estivermos conectados a Jesus, teremos vida, e Ele nos dará vida em abundância: “O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.” (João 10.10). O caminho das drogas leva à morte, não à vida. Que tal confiar em Jesus? Fazer o tratamento necessário, confiando que Ele pode te ajudar. Minha oração é que Vera Fischer e outros recebam a Jesus e seu amor; saiam dessa e possam ter vida em abundância, usando sua capacidade de influenciar, de forma positiva, ajudando outros a fazerem o mesmo.
A droga pode ser também qualquer coisa que está te afetando. Proponho uma semana de reflexão e oração. Você pode escolher os objetivos das suas orações. Faça isso. Shalom.
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