Quatro VERDADES IMPORTANTES SOBRE A SANTIFICAÇÃO
1. A santificação não é uma opção, uma alternativa. Pelo contrário, é uma ordem de Deus, em sua Palavra: “Sedes vós também santos em todo o vosso procedimento, assim como é santo aquele que vos chamou, pois está escrito: Sereis santos porque eu sou santo.” (I Pd.1.15,16). “Procurai viver em paz e em santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” (Hb.12.14). “A vontade de Deus para vós é esta: a vossa santificação”. (I Ts.4.3). Portanto, não se trata de uma escolha: ou nos santificamos e assim obedecemos ao Senhor, ou seremos por ele tratados como servos desobedientes, o que não é nada bom.
2. A santificação é possível, não algo quase inatingível, que apenas umas poucas pessoas podem ter. É possível porque já fomos libertados por Jesus do poder do pecado: “Pois o pecado não terá domínio sobre vós, porque não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.” (Rm.6.14;8.2) É possível porque temos a ajuda do Espírito Santo: “Vós porém, não estais sob o domínio da carne, mas sob o domínio do Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós (mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo). A mentalidade da carne é morte; mas mentalidade do Espírito é vida e paz.” (Rm.8.9,6).
3. A santificação é uma experiência radical. À medida que nos santificamos nossa mente é totalmente mudada, não se pautando mais pelos padrões mundanos (Rm.12,1,2). Aquilo que atrai o mundo não nos seduz mais: “O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois lhe são absurdas, (porém, nós) não temos recebido o espírito do mundo, mas, sim, o Espírito que vem de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus. Também falamos destas coisas, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito, comparando coisas espirituais com espirituais. Nós temos a mente de Cristo.” (I Co.2.12-13,16).
4. A santificação pode nos trazer problemas. Pessoas ao nosso redor, até mesmo familiares, não entenderão nosso modo de ser. À medida que “Cristo Jesus torna-se para nós sabedoria, justiça, santificação e redenção” (I Co.1.30), pessoas que andam em libertinagem, prazeres, embriaguez, orgias, bebedeiras e idolatrias repulsivas acham estranho que não nos juntemos a elas na mesma carreira desenfreada de licenciosidade e nos difamam.” (I Pe.4.3,4). Devemos nos consolar, entretanto, com o fato de que Deus escolheu as coisas absurdas, fracas, insignificantes, desprezadas e que nada são, para envergonhar os sábios, os fortes e para reduzir a nada quem pensa ser alguma coisa (I Co.1.27,28).
Pr. Sylvio Macri