Juízes 5.4, 31 — CUIDADO COM OS DEUSES NOVOS
Débora e Baraque cantam: "Saindo tu, ó Senhor, de Seir, marchando desde o campo de Edom, a terra estremeceu; os céus gotejaram, sim, até as nuvens gotejaram águas. (…) Assim, ó Senhor, pereçam todos os teus inimigos! Porém os que te amam brilham como o sol quando se levanta no seu esplendor" (Juízes 5.4,31a).
No meio do seu poema de exaltação a Deus, eles oram a Deus. Em sua prece, como expressão do seu êxtase diante da vitória que ele concedeu, reconhecem. Como o texto é de guerra, Deus é louvado como aquele que faz seu povo vencer toda a guerra. Neste tempo difícil, difícil porque Israel escolheu "deuses novos" (verso 8), Deus agiu, mais uma vezes. O cântico faz este reconhecimento. Orar é reconhecer o que Deus faz. A oração sem este sentido não tem sentido.
Deus é visível na história, que se desenrola em lugares reais, como Seir (um monte no território dos edomitas, ao sul de Israel) e Edom (a nação dos edomistas, descendentes de Esaú e que se opós aos hebreus em sua jornada para a terra prometida).
Seir e Edom são símbolos de adversários poderosos, poderosos mais derrotados. Não há inimigo forte diante de um Deus forte, a quem oramos.
