Essa semana, me deparei com uma reportagem sobre o REDOME (http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=677) que é o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea. Nos tornamos, recentemente, o terceiro lugar entre os países com maior número de doadores de medula óssea no mundo. Só perdemos para os EUA e a Alemanha. Mas, apesar deste aumento de doações, ainda existem pessoas morrendo de leucemia porque não existem doadores compatíveis para os transplantes que salvariam suas vidas.
Hoje, me veio a mente a passagem de João 14:12a. A tradução da NVI nos diz: “Aquele que crê em mim fará as obras que tenho realizado…”. Tenho um entendimento particular destas palavras de nosso Mestre. Às vezes pensamos nestas passagens de forma literal, mas proponho um “olhar fora da caixa” para este versículo. Não quero determinar aqui qual a correta interpretação destas palavras e sim propor uma interpretação própria para nossa reflexão. Quando nos tornamos doadores de medula, podemos ressuscitar um “Lázaro” fadado a morrer. Quando nos tornamos doadores de órgãos – para tanto só necessitamos relatar essa nossa vontade aos nossos parentes – podemos permitir que um “Bartimeu” volte a enxergar, que vida volte a pulsar através de nossos corações, pulmões, fígados, e outros órgãos que podemos entregar em benefício de tantos.
Salvo algum engano de minha parte, dia 27 de setembro é o dia nacional de doação de órgãos. Doar órgãos é dar vida. Podemos semear vida como Cristo fez. Cabe a cada um de nós o primeiro passo. Decidi hoje: vou me cadastrar como doador no REDOME.