Lamentações 2.20-22 — A ESPADA E A CRUZ
Jeremias recomendou que, quando Nabucodonozor chegasse, o povo colaborasse, para evitar uma desgraça maior. Aconselhados por profetas da palavra fácil, príncipes, sacerdotes e o povo preferiram resistir. O que se seguiu nesse dia da "ira de Deus" é descrito pelo poeta-lamentador: na cidade de Jerusalém, o canibalismo se tornou uma prática; o santuário era profanado de modo mil com os sacerdotes e profetas sem mortos a sangue frio no seu interior.
Como nós, povo da nova aliança, aquela assinada na cruz por Jesus, devemos ler um texto deste?
Primeiramente, precisamos refletir sobre nossa fidelidade. Quando lemos a Palavra de Deus, nós a levamos a sério e nos dispomos a obedecê-la? Ou apenas nos apropriamos das promessas ali contidas, esquecidos das advertências que nos ajudam a fruir as bênçãos?
Em segundo lugar, precisamos admitir que nossos pecados têm consequências, mesmo quando perdoados. Todos os pecados confessados são pecados perdoados. No entanto, as suas consequências nem sempre são todas apagadas.
Também devemos ter em mente que o mesmo Deus que convoca "terrores" contra nós coloca a nossa disposição seu exército de anjos para nos guardar. Precisamos destas duas dimensões de Deus: da sua espada e da sua cruz.