Mateus 11.25-27; cf. Lucas 10.21-23 — A GRANDE LÓGICA
Os evangelhos registram duas orações de gratidão feitas por Jesus, embora tenha feito muitas. A outra foi no contexto da ressurreição de Lázaro (Joao 11.31).
Aqui o contexto é diferente, embora a tristeza também domine o cenário. Seu primo João Batista estava preso na fortaleza de Maquero, construída por Herodes, o Grande, e empregada agora por seu filho, Herodes Antipas, para punir o profeta que denunciara seu adultério.
Sua gratidão a Deus era porque tinha revelado "estas coisas" ao simples e as escondidos dos sabichões.
Que "coisas" são estas?
As "coisas" são o poder e a missão de Jesus, logo a graça da salvação.
Até mesmo João Batista, pelo menos no momento de sua prisão, talvez não o estivesse compreendendo. Por que não usava seu poder para o libertar, tirando-se de Maquero (Nós também não queremos que Deus entre em ação logo para nos libertar de uma doença, de uma injustiça ou de um desemprego?)
Os "sabichões", por confiarem em sua capacidade de aprender e, sobretudo, de ensinar, não conseguem entender a "lógica" simples da salvação, que oferece alívio aqui e agora para os cansados e vida plena no céu.
Contudo, há pessoas simples, despojadas de si mesmo, que aceitam a graça. Jesus agradece ao Pai por estas pessoas.
Estamos neste grupo?