Isaías 9.1-7 — PERTENCER
Preguei uma série de mensagens sobre os títulos de Jesus: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
Quando expus a expressão "Pai da eternidade", introduzi a ideia de que o Pai da eternidade nos inclui e nos faz pertencer a uma família espiritual.
Pouco depois, uma senhora muito querida me procurou. Logo em seguida, sem que combinassem, seu genro me procurou. Ambos queriam ser batizados.
Dissera-me ela, que participava dos cultos da igreja nas últimas quatro (!) décadas (!!):
— Eu compreendi que estava aqui, mas não pertencia.
Palavra de Esperança de Segunda-feira, 12/12/2011.
Isaías 7.14 — UM DOGMA
Numa reunião, em que estavam pessoas de diferentes confissões religiosas (e nenhuma), uma senhora, ao final de minha fala, quando a cumprimentei, me advertiu com firmeza:
— Nunca mais diga que Maria estava `grávida’.
Tentei argumentar:
— Como ela teve Jesus, sem ter ficado grávida.
Ela repetiu sua advertência e acrescentou:
— Para nós, é um dogma.
Não era aquela uma hora para polemizar. Ela estava muito irritada.
A palavra daquela senhora nos ajuda na compreensão desta afirmativa de que uma "virgem conceberá".
Cremos, examinando a Bíblia, que Maria não foi fecundada por Jesus e sim pelo Espírito Santo. Assim, quando deu à luz, ainda era virgem. O fim da sua virgindade se deu de dentro para fora. Depois, teve vida sexual atividade, ficou novamente (e várias vezes) grávida, tendo meninos e meninas. (A virgindade permanente de Maria, como ensinada em alguns contextos cristãos, é uma espécie de negação da sexualidade humana, não proposta pela Bíblia.)
Era preciso que seu primeiro filho lhe nascesse quando ainda era virgem, para que isto servisse de sinal.
Só um menino nascido assim, desta fecundação miraculosa, podia ser chamado de Emanuel (Deus Conosco) porque foi isto que ele foi e é para nós: todos os dias, até o fim.