JOHN OWEN (1616 – 1683)
É só Deus que pode guardar o cristão para que ele não caia em pecado. Até sermos tentados pensamos que podemos lidar com a tentação mediante as nossas próprias forças. Pedro pensou que ele nunca negaria o seu Senhor (Mt 26.33-35, 69-75)
Um pescador usa como isca um verme saboroso para apanhar o peixe. Da mesma maneira o diabo frequentemente usa como isca alguma coisa atraente do mundo para persuadir a pessoa pecar.
Tiago ensina: “Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz” (1.14).
Qualquer que seja o pecado, jamais devemos esquecer que o alvo da tentação é prejudicar a saúde espiritual do cristão.
Todo o labor da fé para guardar nossas almas da tentação se resume nestes dois deveres – ‘vigiar e orar’.
O Senhor Jesus Cristo nos deu um padrão para a nossa oração diária. Neste modelo uma das petições é: “e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal” (Mt 6.13).
Uma boa parte da fraqueza de cada pessoa é uma confiança infundada na sua própria força. A confiança de Pedro em si mesmo (Mt 26.33) era, certamente, sua fraqueza. Muitas pessoas são assim.
A tentação pode dominar a imaginação e os pensamentos de tal maneira que a pessoa não pode pensar em outra coisa.
A tentação pode usar os desejos e as emoções de um homem para turvar sua mente, impedindo-o de pensar claramente.
A tentação inflamará os desejos maus do coração de um homem, de maneira tal que eles controlarão a sua mente.
O alvo de satanás ao tentar os homens é sempre o mesmo. Em cada tentação o alvo principal é sempre o mesmo. É sempre desonrar a Deus e arruinar nossas almas.
Um filho de Deus sabe que a graça de Deus é suficiente para guarda-lo de afastar-se de Deus. Ele sabe que nunca perecerá (João 10.28).