Todo o pecado deriva da tentação. Não pode haver pecado sem que exista a tentação (Tg 1.14,15; Gl 6.1).
Os desejos pecaminosos são como um riacho correndo o seu curso para o mar, e a tentação como um vento poderoso que sopra nesse riacho.
O pecado e a tentação são apresentados juntos por satanás, e é extremamente difícil para qualquer pessoa separá-los.
Eu sou pobre e fraco; satanás é sutil, poderoso, ardiloso e está sempre de olho numa oportunidade adequada para me tentar.
Precisamos orar para que a boa e sabia providencia de Deus ordene os nossos caminhos e os nossos negócios de modo que nenhuma tentação imperiosa nos ataque.
A prosperidade e a tentação andam juntas.
O cristão pode regozijar-se na prosperidade (C 7.14), mas nunca deve se esquecer que a prosperidade traz perigos reais que precisam ser objeto de vigilância e oração.
A tentação geralmente está por perto quando alguém está cheio de autoconfiança.
Se quiser se guardar da tentação, gaste tempo estudando sua própria natureza.
Quanto melhor conhecer o mal e as fraquezas do seu coração, melhor preparado está estará para evitar as tentações às quais você mais está inclinado.
John Owen – Teólogo dos Puritanos