ABRAÃO: HISTÓRIA DE UMA INTIMIDADE

Gênesis 12 a 15

Uma pergunta nos surge, sempre que lemos o relato da vida de Abraão: podemos ter a mesma intimidade que ele teve com o Senhor Deus?

A história de Abraão começa em Ur, perto do golfo pérsico, e termina em MacPela, perto do mar Morto.
Ur é Ur Kasdim (hoje Mughair), uma cidade caldeia, politeísta, localizada hoje a 300 quilômetros ao sudoeste de Bagdá (Iraque). MacPela é a caverna onde foi enterrado, em Hebrom, ao lado de Jerusalém.
Em Ur, por volta do ano 2.000 antes de Cristo, ele é chamado por Deus para uma missão especial (assim o diz Estêvão, em Atos 7.2-3) e começa a peregrinar. Sua primeira parada, talvez seguindo pelas margens do rio Eufrates, é em Harã (hoje Altinbasak, Turquia), quase mil quilômetros distante (ao norte) de Ur. A primeira viagem de Abraão, portanto, é para o norte.
Em Harã, onde ficam alguns anos, Deus renova a chamada de Abraão, agora com 75 anos de idade (Gênesis 12.1-3). Parte ele, com sua família, em direção à terra dos cananeus.
Em sua rota, deve ter passado por Damasco (Síria) e atravessado o rio Jordão, para chegar à terra dos samaritanos. Chega a Siquém (hoje Tel Balata, um subúrbio de Nablus, na Autoridade Palestina), no sopé dos montes Gerizim e Ebal. Siquém era o centro da religião canaanita, em  torno do deus Ba’al Berti (Deus do Pacto).
Em Siquém, onde ergue um altar a Deus,  Este lhe renova a chamada (Gênesis 12.7)
Ele faz o mesmo (Gênesis 12.8) na próxima cidade (Betel, hoje Baytin, perto de Jerusalem). Betel (casa de El) adorava o Deus canaanita El.
A viagem continua, agora em direção ao Sul, para o deserto de Neguev (Gênesis 12.9). Do Neguev ele entra no Egito (Gênesis 12.14), devendo ter chegado às margens no rio Nilo. Do Egito ele volta para o Neguev (Gênesis 13.1) e depois para Betel (Gênesis 13.3), onde já estivera, e de Betel para Hebrom (Gênesis 13.18). Em Hebrom, provavelmente, a sua chamada fica clara (Gênesis 15.18), a de ser pai de uma nação para abençoar as nações. Esta chamada vai tomando contornos cada vez mais definidos (Gênesis 17.4-8).
A promessa encontra seu clímax dramático quando Deus lhe pede para levar Isaque, filho nascido quando tinha 100 anos, a um monte (provavelmente o Moriá), para ser sacrificado (Gênesis 21 e 22). Abraão passa no teste e Deus obviamente não aceita o sacrifício, porque o único sacrifício humano aceito por Deus foi o do seu filho Jesus Cristo (possivelmente também no monte Moriá). A partir daí, Abraão passa a morar em Berseba. Isaque vai viver no Neguev e depois em Beer-Laai-Roi. Alguns anos depois, Abraão enterra em Hebrom sua esposa Sara, aos 127 aos (Gênesis 23.1), no mesmo lugar onde seria enterrado, aos 175 anos de idade (Gênesis 25.7-11).

AÇÕES DE DEUS
Revendo a história de Abraão, vemos ações divinas e ações humanas se encontrando.

1. Por parte de Deus, vemos uma promessa insistente, um amor envolvente e uma fidelidade permanente. A promessa-chamada a Abraão para uma bênção-missão, ou simplesmente, aliança, aconteceu sete vezes: em Ur (Atos 7.2-3), em Harã (Gênesis 12.1-3), em Siquém (Gênesis 12.7), em Betel (Gênesis 13.14-17), em Hebrom (Gênesis 15.5, Gênesis 15.18 e Gênesis 17.4-8).

2. Por parte de Deus, vemos um amor envolvente, demonstrado nos muitos diálogos que Ele toma a iniciativa para travar com Abraão. Ninguém conversou tanto com Deus face a face quanto Abraão. De muitos modos, Deus várias vezes lhe apareceu e revelou a Sua vontade (Gênesis 15.1-21, 17.15-22, 18.1-33, 21.12-13 e 22.1-19), alguns por meio de diálogos tocantes, verdadeira orações a um Deus presente como que de carne e osso. Um destes diálogos é uma verdadeira aula de intercessão, quando Deus pede pelos justos de Sodoma e Gomorra, que não chegavam a dez, embora Abraão imaginasse que houvesse uns 50.

3. Estas duas formas divinas de agir são demonstrações de sua fidelidade permanente. O que Deus disse a Abraão que lhe faria, Deus fez em seu tempo e, sobretudo, nos tempos dos seus descendentes. A promessa de habitar a terra de Canaã alcançou a Abraão em vida e também na posteridade.

AÇÕES DE ABRAÃO
Por parte de Abraão, nós nos deparamos com uma atenção diligente, uma fé
não-exigente e uma obediência persistente.

1. Deus aparece a Abraão sempre de modo "natural", sem nada espetacular. Algumas vezes Ele aparecia em forma humana, mas Abraão sabia que estava diante de Deus. Desde Ur, Abraão está atento à voz de Deus, por meio de manifestações extraordinárias e por meio de emissários humanos. Abraão não era displicente.

2. Revendo a história, notamos que Abraão nada exige de Deus. Ele sabe que não é justo. Mesmo quando intercede pelos moradores de Sodoma e Gomorra, ele o faz como alguém que pede, pronto para aceitar um "não" de Deus. A fé que Abraão tem se manifesta em seu gesto, tantas vezes repetido, de adorar a Deus, sobretudo edificando-lhe altares: o primeiro em Siquém (Gênesis 12.7), depois em Betel (Gênesis 12.8), em Hebrom (Gênesis 14.18) e em Berseba (Gênesis 21.33). Sua fé não exigia; sua fé confiava. Sua vida põe em relevo uma declaração do próprio Deus a Abraão: "Acaso para Deus há coisa demasiadamente difícil?" (Gênesis 18.14 — ARA).

3. Entre as marcas de Abraão, outra característica é a sua obediência persistente. Era absurdo Deus lhe pedir o filho em sacrifício (coisa que nunca pedira, embora fosse comum que o pedissem os outros deuses da região), mas, se Deus estava pedindo, ele obedeceria. A instrução que vinha de Deus nunca era recebida como absurda; como no caso de Isaque, a confiança era total; por isto, a confiança era absoluta.

Deus ainda hoje age conosco do mesmo modo.

PERGUNTAS QUE DEVEMOS RESPONDER
Comecei com uma pergunta: podemos ter a mesma intimidade que ele teve com o Senhor Deus?
Precisamos examinar Romanos 4, para uma resposta. Por agora, no entanto, podemos olhar para as nossas vidas e nos perguntar como temos nos relacionado com Deus.

1. Estamos atentos para ouvir a voz de Deus ou estamos tão mergulhados na cultura da superficialidade que não vemos Deus em nada e não ouvimos Deus nunca? Se você fosse Ab,raão quantos daqueles anjos apareceriam e você se despediria deles como se fossem pessoas normais, sem nenhum recado de Deus para você?
Que a seguinte história nos convide a prestar mais atenção a Deus (Gênesis 18.1-5). Três homens apareciam diante da tenda de Abraão e Sara. Como faria mais tarde seu neto, no vau de Jaboque, Abraão se apressa e pede para Deus não ir embora. Repito: apareceram três homens diante dele e Abraão diz: "Senhor, não vá embora". Abraão sabia que aqueles três homens eram Deus em forma humana.
Deus nem sempre tem cara de Deus. Se estivermos atentos, nós O veremos e conversaremos com Ele.

2. Que adjetivo caracteriza a nossa fé em Deus: exigente ou confiante? Quem exige se põe no lugar de Deus. Quem confia sabe que Deus é bom e deixa Deus ser Deus. Qual a nossa motivação para cultuar? Vejamos os altares levantados por Abraão: eram sempre gestos de gratidão, nunca trampolins para a súplica. Os altares eram fins em si mesmos, jamais meios. O louvor de Abraão era apenas louvor, nunca pretexto para os pedidos que se seguem.

3. Como estamos no quesito obediência? Se Deus nos mandar para uma terra que vai nos mostrar no caminho, iremos? Se Ele nos pedir algo que julgamos absurdo, atenderemos ou questionaremos? Lemos a Palavra de Deus para saber quais são as suas instruções e para saber o que Ele pensa da vida e de nós?

Abraão nos extasia, com suas qualidades.
A Bíblia o menciona mais de 200 vezes, 80 das quais no Novo Testamento. Jesus se refere a ele mais de 20 vezes. Paulo faz o mesmo. Só a Carta aos Hebreus o cita 15 vezes.
Em Romanos, Paulo o menciona 11 vezes, nove das quais no capítulo 4.
Quero ler, com vocês, algumas destas referências em Romanos 4, segundo a versão "A Mensagem", de Eugene Peterson:

. "Se Abraão tivesse sido aprovado por Deus pelo que fez, ele poderia ter recebido crédito. Mas o que temos é a história de Deus, não de Abraão. (…) Ele acreditou que Deus podia torná-lo justo, em vez de apelar para a sua própria justiça". (Romanos 4. 2-3)

"Chamamos a Abraão de pai não porque Deus lhe tenha dado atenção por ter vivido como santo, mas porque Deus agiu em Abraão quando ele não era ninguém". (Romanos 4.17)

. "É por isto que se diz: ‘Abraão foi declarado justo diante de Deus, ao confiar que Deus o justificaria’. Mas não é só Abraão: o mesmo acontece conosco! O mesmo é dito a respeito de nós, que aceitamos e cremos naquele que trouxe Jesus à vida, quando, de igual modo, não havia mais esperança. O Jesus, que foi sacrificado, fez-nos aceitáveis diante de Deus; tornou-nos justos diante de Deus". (Romanos 4.23-25)

Comparando estes textos com a história de Abraão nos capítulos 12 a 25, aprendemos logo três verdades, que não podem ser esquecidas.

1. Não podemos mitificar Abraão, como se ele não tivesse falhas.
Se pensarmos assim, negaremos a Bíblia, que diz que ele não era justo. Foi tornado.
Abraão era falho, como nós somos. Assim mesmo, Deus fez por ele e para ele o que fez. E faz por nós.
Quanto a nós, portanto, não podemos nos concentrar em nossos méritos. Nem podemos pôr nosso foco em nossas fraquezas.
Abraão não era nada e foi tornado por Deus o pai da fé. Não somos nada e Deus nos salva e nos põe para escrever uma história sagrada, estejamos em Ur, Harã ou qualquer outro lugar com nossa tenda.
Somos amados por Deus não porque mereçamos ser amados. Somos amados por Deus porque Deus é amor.

2. Não podemos esquecer a dimensão do tempo decorrido entre as ações de Deus na vida de Abraão.
As coisas não aconteceram um versículo ao lado do outro. Sua história realmente começa quando sai de Ur, em época que não conhecemos. Ele se estabeleceu em Harã, onde, pela segunda vez, é chamado por Deus, aos 75 anos, para ser uma benção. Ao longo dos próximos 100 anos, acompanhamos sua jornada, feita de erros e acertos. Devemos olhar Abraão no longo prazo, não no curto. É assim que devemos ver a vida, não apenas na perspectiva efêmera do agora, seja o luto, a enfermidade, o desemprego ou a desarmonia, seja a injustiça, a tristeza ou a decepção.

3. Não podemos esperar que Deus suspenda sempre as regras (leis) da vida porque temos intimidade com Ele.
Abraão e Sara, por exemplo, resolveram fazer cumprir a promessa de Deus, fazendo-lhes nascer Ismael e tiveram que pagar o preço dos conflitos em casa. Abraão mentiu ao Faraó e aos Abimeleques e levou merecidas bronca dessas autoridades. Houve fome em sua região (Gênesis 12.10) e Abraão teve que sair em busca de lugares com pasto e água. Deus não fez chover só na fazenda de Abraão; não choveu em nenhuma e ele teve que buscar outras terras. No caso das mentiras estratégicas sobre Sara ser sua irmã (na verdade, uma meia verdade, que é uma mentira inteira), Abraão só não pagou preços altos porque Deus interveio.

Podemos voltar voltar à pergunta primeira; podemos ter hoje com Deus a mesma intimidade que Abraão teve com Ele?

Consideremos alguns ensinos da Palavra de Deus, primeiro.

1. Deus escreve uma história conosco. E esta história é uma história sagrada. Ao longo da Bíblia, como fez com Abraão, Ele convida (sim, Ele nos convida) para escrever com Ele uma história, uma história sagrada.
Nossa profissão é parte desta história. Nossa casamento é parte desta história. Nossa vida é sagrada. É sagrada toda a história que escrevemos em parceria com Deus.
É sagrado todo o lugar onde Deus é convidado para estar. Por isto, onde chegava, Abraão construía altares, como se dissesse: isto aqui é um território de Deus.
É sagrada toda atividade humana desenvolvida com a consciência da missão, seja uma coisa pequena (como um passeio, de férias), seja uma grande coisa (como atuar num resgate de pessoas depois de um acidente). As nossas histórias diferem da de Abraão apenas no objetivo. Abraão escrevia uma história, cujo fim seria inaugurado com a chegada do Messias. Escrevemos uma história, cujo sentido é anunciar que o Messias veio e que voltará.
Quando escrevemos nossa história sem que Deus seja convidado para participar dela, não sabemos como vai terminar. Se Deus faz parte desta história, podemos peregrinar pelo Neguev, mas nosso destino final será Canaã.

2. Deus fala conosco ainda, como falava a Abraão; Deus muda apenas o método.
Que recursos tinha Abraão para ouvir a voz de Deus, se não fosse a palavra proferida aos seus ouvidos diretamente? Abraão não tinha a história de Abraão para ler e aprender sobre a vida pela fé. Nós temos. Abraão não tinha a história de Noé para ler e aprender sobre o modo de de Deus agir. Nós temos. Abraão não tinha a história de Paulo para ler e aprender sobre a graça. Nós temos. Abraão não tinha a história de Pedro para e aprender sobre o que é uma vida peregrina. com a última tenda estendida nos céus. Nós temos. Abraão não tinha a história de Jesus para ler e aprender sobre a cruz. Nós temos.
Não temos as mesmas necessidades, facilidade e dificuldades de Abraão. Somos diferentes dele e Deus fala conosco não como se fôssemos Abraão, mas como nós somos. Deus se revelou a Abraão e seu mundo como Abraão e o mundo eram. Deus não é estático, como se vivesse apertado num molde. Deus é dinâmico e livre. Quando agiu com Abraão, tinha um propósito: preparar o solo para o nascimento do Messias. Quando age conosco, tem um propósito, que não é o mesmo, mas o de nos preparar para viver de modo justo (santo, solidário e saudável) até que o Messias volte.
Podemos comparar a fala de Deus a Abraão aos dons espirituais, que Deus concede conforme as necessidades que quer atender. Não havendo a necessidade, não há o dom.
Deus fala conosco ainda, como falava a Abraão? Sim, e com mais intensidade. Deus é o mesmo. E nós podemos ser como Abraão, guardadas as nossas diferenças.
Podemos ter intimidade com Ele. Para isto, Ele nos deixou sua Palavra escrita, que devemos ler sempre em oração, oração possível porque o véu do templo se rasgou quando Jesus morreu na cruz. Não precisamos orar no muro das lamentações. Não precisamos orar numa igreja. Todos os lugares são muros. Todos os lugares são igreja, se oramos a um Deus vivo que responde.
A questão é se queremos intimidade com Deus.
Temos medo do preço da intimidade. A intimidade de Abraão com Deus teve um preço, na verdade, mais de um. Abraão foi peregrino sem destino certo, voltando até ao mesmo ponto (Gênesis 13.3)  por causa de sua intimidade com Deus que lhe dizia: "levante agora o seu acampamento e siga para onde vou lhe mostrar". Queremos pagar o preço da intimidade?
A intimidade de Abraão teve um preço. Ele foi testado, provado, quando Deus lhe pediu seu próprio filho em sacrifício sobre um altar no monte. Queremos ser provados?
A intimidade implica uma tarefa a executar. Queremos fazer o que Deus nos pede para fazer?
Na intimidade, como Jesus no Gólgota, poderemos orar e receber um "não". Estaremos dispostos a dizer: "Pai, seja feita a tua vontade, mesmo que não seja como eu quero"?
Não há glória sem peso.

3. No entanto, quero terminar demonstrando porque podemos ser íntimos de Deus. Volto aos textos já referidos de Romanos 4.

. "Se Abraão tivesse sido aprovado por Deus pelo que fez, ele poderia ter recebido crédito. Mas o que temos é a história de Deus, não de Abraão. (…) Ele acreditou que Deus podia torná-lo justo, em vez de apelar para a sua própria justiça". (Romanos 4. 2-3)

Temos intimidade com Deus quando compreendemos que escrevemos, não a nossa história, mas a história de Deus, com nossas decisões e nossas ações.

. "Chamamos a Abraão de pai não porque Deus lhe tenha dado atenção por ter vivido como santo, mas porque Deus agiu em Abraão quando ele não era ninguém". (Romanos 4.17)

Temos intimidade com Deus quando desistimos de confiar em nossa própria competência e permitimos que Deus nos torne competentes para a salvação, isto é, tornando-nos justos por Deus, por meio da morte de Jesus na cruz.

. "É por isto que se diz: ‘Abraão foi declarado justo diante de Deus, ao confiar que Deus o justificaria’. Mas não é só Abraão: o mesmo acontece conosco! O mesmo é dito a respeito de nós, que aceitamos e cremos naquele que trouxe Jesus à vida, quando, de igual modo, não havia mais esperança. O Jesus, que foi sacrificado, fez-nos aceitáveis diante de Deus; tornou-nos justos diante de Deus". (Romanos 4.23-25)

Temos intimidade com Deus quando entendemos que, sozinhos ou por nós mesmos, não somos ninguém. Tudo o que somos foi Deus quem fez sem o que o soubéssemos. Quando Ele nos salvou, estávamos mortos.
(E aqui abro um parêntesis: nós, cristãos, não tivemos dificuldade de afirmar esta verdade. Apenas me pergunto: afirmamos sinceramente a nossa própria inutilidade? Ou tudo não passa de um teatro? Não afirmamos que Jesus é suficiente, mas continuamos amarrados à nossa suficiência.)

Temos intimidade com Deus quando confiamos nEle. Confiar é mais que acreditar que Ele responderá às nossas orações. Confiar é acreditar que Deus trabalha para nós, mesmo quando nada lhe pedimos. Confiar é mais que acreditar: é saber que somos parte da sua família. Confiar é crer que Jesus morreu em nosso lugar e nos tornou pessoas justas. Confiar é viver na atmosfera da promessa. Confiar é viver na atmosfera da graça.
Foi assim que Abraão viveu. Podemos viver como ele.
Ele teve os seus pecados perdoados. Nós também podemos ter a mesma bênção, se confessemos a nossa transgressão e a nossa incompetência para viver sem o perdão de Deus por meio de Jesus.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO