Acordei cantarolando uma canção.
Racional, comecei a pensar nas razoes porque aquela música me alcançou.
Perguntei-me: há quanto tempo ouço esta melodia? Sequer me lembrei.
Imaginei ter sonhado com algo que demandasse uma palavra confortadora, mas não ficou registro do eventual sonho.
Comparei a suave invasão da música com outras epifanias e não identifiquei qualquer padrão.
Continuei a cantarolar.
O problema é que só vinha meia frase do verso, mas eu sabia a ideia completa da música. Enquanto a solfejava, de modo incompleto, repassei as decisões a tomar e o curso da vida até o momento com perigo terríveis e vitórias esplêndidas.
Decidi que não deveria fazer mais perguntas.
Então, busquei a estrofe toda, com o estribilho:
Oh! como é grande a doce promessa
do Salvador, Jesus, nosso Rei!
Ao que confia na sua graça Ele diz:
"Nunca te deixarei.
Oh! não temas, oh! não temas,
pois eu contigo sempre serei!
Oh! não temas! oh! não temas,
pois eu nunca te deixarei!
(Letra de Nathaniel Nilles e música de Philip P. Bliss — Hino 349 do Cantor Cristão)
Não me pergunte porque amanheci com a música nos lábios e porque a estou compartilhando agora.
Viva apenas que é grande a doce promessa.
(Se precisar da letra toda, mande-me um email que lhe enviarei: israelbelo@gmail.com)
ISRAEL BELO DE AZEVEDO
