BOM DIA: Anatomia das emoções, 2

Nossas emoções estão sempre à flor da pele, mas só as percebemos quando elas nos fazem perder o equilíbrio.
Então, tendemos a culpar nossos ancestrais (e ai daquele que estiver perto de nós na hora) ou as circunstâncias que nos fazem enrubescer.
Nada podemos contra nossos ancestrais (mesmo que vivos) nem contra as circunstâncias. Só podemos agir contra nós mesmos.
Mas o melhor será agir a nosso favor.
Então, partamos do fato que as emoções são os nossos óculos. Logo, precisamos que estejam bem ajustados e limpos para que possamos ver bem.
Em seguida, separemos as emoções boas (como a da alegria) das ruins (como a explosão destrutiva), para dar vazão às primeiras e cuidar das segundas.
Nosso problema é a emoção ruim, como a raiva.
Sabemos que o sol não deve se pôr sobre a nossa raiva.
Mas como?

 

Devemos reconhecer que não somos capazes de não sentir raiva, quando provocados.
Devemos lembrar que as ações que vêm da raiva quase sempre trazem mais prejuízo do que lucro.
Devemos desejar que a raiva não nos controle.
Como procedemos nos casos dos vícios, devemos evitar situações que nos agitem.
Devemos pedir a Deus que nos ajude nesta jornada pela paz interior.
Quando falharmos, devemos perdir perdão a Deus, ao outro e a nós mesmos pelos gestões explosivos.
Devemos ficar atentos, para que o vulcão não entre em erupção de novo.
Se cairmos, deixemos que Deus nos levante, não importa quantas vezes a queda ocorra no processo de recuperação. [FIM

ISRAEL BELO DE AZEVEDO