Êxodo 21; Levítico 24; Salmos 37 e 119.81-88
Refletindo: Levítico 24.10-23
No meio da legislação, há uma história que demonstra como a lei era aplicada.
Numa briga, um israelita, talvez por estar perdendo sua luta contra um estrangeiro, amaldiçoou o nome de Deus.
No Novo Testamento, lemos que há só um pecado sem perdão: a blasfêmia contra o Espírito Santo.
Entendamos:
1. A revelação de Deus é progressiva. Deus se comunica, com palavras e ações, de uma maneira que seus ouvintes entendam. Mais adiante, falaria com graça; mas, no deserto, falava com chicote; era a linguagem possível de ser entendida.
2. No Antigo Testamento, o nome de Deus representa o próprio de Deus. Amaldiçoar o nome de Deus era amaldiçoar Deus.
3. A unidade do povo estava na unidade em torno de Deus. Vêm daí as advertências contra a idolatria. Sem Deus no centro, a vida nacional desapareceria. Acontece que Israel está a caminho de dar o Messias ao mundo. Se Israel desaparecesse, por intermédio de quem viria o Messias?
Esses pressupostos nos ajudam a entender a pena de morte para os blasfemos e nos ajuda a dar mais valor à graça.