BOM DIA: Porque sou ateu, 2

Não creio no deus das negociatas, da endêmica corrupção, dos sacrifícios que beneficiam donos de igrejas, que abençoa se arrependimento, que protege os desonestos, mas creio em Deus.
Creio no Deus que odeia quem toma o seu nome em vão.
Creio no Deus que ama os que são puros de coração.
Creio no Deus que exige justiça de todos, especialmente dos que usam o Seu nome. Ele mesmo cantou que deseja que a retidão corra como um rio e a justiça role como um ribeiro perene (Amós 5.24).
Creio no Deus que desde os tempos antigos determina implacavelmente: "Não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno, porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e perverte as palavras dos justos" (Deuteronômio 16.19)
Creio no Deus que, em lugar de oferecer milagres (e ele os faz), nos pede arrependimento, para que vejamos a sua verdadeira glória (Lucas 11.29).
Creio no Deus que pede misericórdia para com o próximo e não sacrifícios do próximo (Oseias 6.6).
Creio no Deus que aprecia o louvor que venha de lábios cheios do fruto da justiça (Filipenses 1.11).
Creio no Deus que deseja que o conheçamos de verdade, razão pela qual se revelou de modo completo em Jesus Cristo (Colossenses 1.19).
Neste Deus eu creio alegremente de todo o meu coração, com toda a minha força e com todo o meu entendimento (Mateus 22.37).
[CONTINUA AMANHÃ]

ISRAEL BELO DE AZEVEDO