PARA PENSAR (Richard José Vasques)

alt“Qual é a coisa mais importante da minha vida?” Há três semanas meu pastor pregou sobre esse tema. Inicialmente, ao tentar responder essa pergunta, me veio à mente a seguinte sequência:

 ·  
Coisa mais importante: TRABALHO, para:
  o    Compartilhar Conhecimento
  §  Com Pessoas e com Empresas
   o   Obter Recursos – Cumprir Compromissos
 §  Em Casa: Sustento, Estudo, Saúde, Social;
   §  Com Familiares; e
   §  Com o Reino de Deus: Ministério, Missões, Igreja.

Você pode não concordar com essa ordem. Pelo menos dei um pontapé inicial, agora você pode partir daqui e elaborar a sua própria sequência. Aí tentei resumir isso em uma frase: “Realizar meu trabalho da maneira que agrade a Deus”, o que está alinhado no mínimo aos seguintes versículos: “Sirvam aos seus senhores de boa vontade, como servindo ao Senhor, e não aos homens” (Efésios 6.7); e “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens” (Colossenses 3.23).

Mas para realizar um trabalho é preciso ter esse trabalho. E como o trabalho chega até nós? Como o trabalho é conquistado? Eu creio que ele nos é dado por Deus, que ele é um presente de Deus. Bom, se é assim, então a minha sequência está errada. Preciso revê-la. Aí me lembrei desses dois versículos bíblicos: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas (comer, beber, vestir) lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.” (Mateus 6.33-34).

Pensando nessa orientação, a minha sequência ficou assim:

·         Buscar primeiro o Reino de Deus e a sua Justiça:

o    “Conquistar” (receber) trabalho (tarefa) para:

§  Compartilhar Conhecimento

·    Contribuindo com Pessoas

·    Contribuindo com Empresas

§  Obter Recursos para Cumprir Compromissos Assumidos

·    Em Casa: Sustento, Estudo, Saúde, Relacionamento Social;

·     Com Familiares; e

·     Com o Reino de Deus: Ministério, Missões, Igreja.

Parece que o exercício ainda continuará. Sugestão: medite nessa sequência, faça seus rabiscos, chegue à sua conclusão. Quero ainda compartilhar um exemplo que também veio à minha mente enquanto pensava nisso. Na verdade nós sempre pensamos que as coisas serão realizadas somente quando estivermos à frente delas, fazendo tudo com nossas próprias forças.

O exemplo é de um missionário que obedeceu ao chamado de Deus para trabalhar junto a uma tribo indígena (priorizou isso ao obedecer – Mateus 6.33). Seu grande objetivo passou a ser a tradução do Novo Testamento na língua daquela tribo para lhes ensinar sobre Jesus e sobre o amor de Deus por eles (ele levou muitos anos fazendo isso, mas o seu trabalho foi concluído).

A vida dele, de sua esposa e filhos era voltada para a tribo. Pergunta: Como seria a vida das crianças vivendo junto aos indígenas, numa tribo? Que futuro eles iriam ter? Creio que a maioria de nós pensa que não haveria futuro nessa condição, mas o missionário buscou primeiro o Reino de Deus, e a Palavra diz que as demais coisas serão acrescentadas. Mas como, se eles viviam em condições precárias ao nosso olhar?

Resumo da história: os três filhos desse casal são professores doutores com formação na Europa e Estados Unidos. Simples doutores tementes a Deus que contribuem com o Seu Reino. Os títulos não lhes subiram à cabeça. Falam outros idiomas, lecionam nas mais importantes universidades e testemunham do amor do Pai. Como? Difícil de entender, mas simples assim. “Não digam, pois, em seu coração: A minha capacidade e a força das minhas mãos ajuntaram para mim toda esta riqueza. Mas, lembrem-se do Senhor, o seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza.” (Deuteronômio 8.17-18). “Pois o Senhor, o seu Deus, os abençoará em toda a sua colheita e em todo o trabalho de suas mãos, e a sua alegria será completa.” (Deuteronômio 16.15b). Boa semana, Deus o abençoe e lhe dê alegria.

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