“Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto.” (João 12.24)
Jesus nos ensina que para sermos seus discípulos precisamos renunciar nossas vidas pelo Reino de Deus. Neste tempo, caminhando juntos como igreja, o chamado do Mestre torna-se ainda mais urgente. Deus nos incumbiu do grande privilégio e responsabilidade de pregar o evangelho a toda pessoa de Rio do Sul. Como fazer isso?
Cremos que toda pessoa chamada por Jesus Cristo é um ministro. Portanto todos devemos estar dispostos a servi-lo. A igreja, muito mais do que um espaço para os privilegiados ou um grupo de aperfeiçoados deve ser um grupo de servos. Entender-me como um servo é estar disposto a me esvaziar.
O perigo de sermos cristãos justificados por Jesus reside no fato de que esta renúncia não é natural a nenhum de nós. Somos auto-centrados por natureza. Geralmente priorizamos o que é nosso; o bem-estar de nossas famílias e do nosso círculo íntimo. Jesus ensina-nos a pensar diferente. Disse que se estivermos dispostos a segui-lo devemos fazê-lo sem restrições e com um destino certo: a cruz. O chamado de cada cristão, antes da vida em abundância, é um convite à morte do EU. Sem o EU atrapalhando, Deus volta a ser o nosso Deus. Com o EU, nós ocupamos o lugar que é exclusivamente Dele.
A igreja é este grão que cai na terra. Cai afim de frutificar. Mas cai também disposta a morrer, para que o Reino nasça. Jesus nos dá o exemplo no seu sacrifício por nós. Ele sempre esteve consciente de que sua vida mais do que tudo era uma oferta por nós. Ele nos ensina a desenvolvermos a disposição de servir ao próximo com meus bens, não importando o quanto preciso doar. O propósito de gastar tempo no Reino de Deus sem me preocupar com o relógio ou o tanto que vai custar.
