BOM DIA: E não se trata apenas de um paradoxo

Eu sou fraco.
Aprendi com o apóstolo Paulo, cuja experiência com Deus o levou a encontros tão gloriosos que preferiu nos poupar de contar. Depois de um destes encontros, recebeu um espinho na carne, uma dificuldade que ele também não disse qual era. Diante daquela novidade desagradável, ele pediu a remoção do espinho, mas não foi atendido.
Ele não ficou revoltado. Ele não se achou injustiçado. Ele não ficou decepcionado. Ele não se sentiu desamparado.
Ele aprendeu o que sintetizou numa frase: “quando sou fraco, então, é que sou forte”.
Eu também: quando sou fraco, sou forte.
Quando sou fraco, deixo de confiar em mim mesmo (por ter descoberto que minha força não foi suficiente para me livrar).
Quando sou fraco, vejo-me como sou, não como imagino que sou, cheio de competências múltiplas, mas de múltiplas competências e elevadas limitações.
Quando sou fraco, procuro o colo de um amigo. (Não me isolo. Quando me isolo, é porque ainda me acho suficientemente forte para resolver sozinho o eu problema.)
Quando sou fraco, reconheço que preciso de Jesus, para viver no compasso da sua graça, como me sendo suficiente.

ISRAEL BELO DE AZEVEDO