CRISTO, A ROCHA DOS SÉCULOS (Sylvio Macri)

A Bíblia diz que para Deus mil anos são como um dia (Salmo 90:4; II Pedro 3:8), isto é, Deus não está limitado pelo tempo, que é um conceito humano. Por isso, Jesus é chamado a “Rocha dos Séculos”. Ele é a rocha sobre a qual está construída a história do mundo, da igreja e de cada um de nós.  Jesus é o Deus eterno, o sacerdote eterno, o Salvador eterno, o Senhor eterno. Este Deus eterno contudo, interviu na história humana e, na plenitude dos tempos, tomou a forma humana e habitou entre nós, sofreu como nós, morreu por nós. 
 A ideia de rocha nos traz o conceito de imutabilidade. A Bíblia diz que Jesus, a Rocha dos Séculos, é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hebreus 13:8). Nossa fé vacilante, nossa moral oscilante, nossos sentimentos inconstantes, estão em contraste com a fidelidade, o amor e a graça imutáveis de Nosso Senhor Jesus Cristo, em quem não há mudança ou sombra de variação (Tiago 1:17). Ainda que nos tornemos infiéis, ele permanece fiel, porque não pode negar-se a si mesmo (II Timóteo 2:13). Quem crê nele e pratica o que ele ensinou, está construindo sua a vida sobre uma rocha inabalável; sua “casa” não cairá jamais. 
Mas a Rocha dos Séculos é também uma rocha de escândalo e uma pedra de tropeço (Isaías 8:14, Romanos 9:33 e I Pedro 2:). Todos os que não buscam a justiça de Deus pela fé tropeçam nesta rocha. Quando Deus, dentro do seu plano para salvar o homem, determinou a morte de seu próprio Filho na cruz, estabeleceu uma condição única, inalterável e inevitável para a salvação: o homem precisa arrepender-se de seus pecados, crer em Jesus e aceitar o seu sacrifício na cruz como suficiente para prover perdão, reconciliação, justificação e purificação para si. Se não, sujeita-se a enfrentar a este mesmo Jesus no dia do Juízo.  Que Cristo não se torne uma pedra de tropeço para você!

Pr. Sylvio Macri